São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2001

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CONSUMO

Sábado, às 24h, relógios devem ser atrasados em 1 hora

Economia de energia com horário de verão deve ser de cerca de 1%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A economia de energia elétrica com o horário de verão, que termina às 24h de sábado, deve ficar próxima de 1%.
A redução de demanda por energia no horário de maior consumo (intervalo variável de três horas entre as 17h e as 22h) deverá ficar em torno de 5,6%.
A redução de demanda por energia no horário de maior consumo equivale à produção de cinco usinas nucleares de Angra 1 por dia (ou o equivalente a 3.000 megawatts). Já a economia de 1% no consumo equivale ao que gasta, por mês, uma cidade do porte de Goiânia.
No sábado, os relógios devem ser atrasados em uma hora.
O horário de verão começou no dia 8 de outubro do ano passado e foi marcado pela briga entre os Estados da região Nordeste e o governo federal.
Contrários à adoção do horário, governadores questionaram a decisão na Justiça. O governo cedeu e acabou retirando sete Estados nordestinos do horário.
Na região, apenas a Bahia permaneceu no horário de verão.
Os governadores dos Estados do Nordeste alegavam que o ganho de luminosidade na região era insignificante e que a economia de energia não justificaria os transtornos causados à população, que teria que acordar antes de o sol nascer.
De acordo com pesquisa feita pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a aprovação do horário de verão é de 66% no Nordeste, enquanto a média de aprovação da medida, no resto do país, é de 80%.
Números da agência comprovam que no Nordeste a redução de demanda por energia no horário de maior consumo ficou em 3,8%, enquanto a média nacional é de 5,6%. Já a economia de energia ficou em 0,6%, enquanto a média nacional ficou em 0,7%






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