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São Paulo, sábado, 15 de março de 2003

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PANORÂMICA

EXTERIOR

Mineira que trabalhava em uma casa de striptease de Nova York é assassinada
A mineira Marli Ambrosini, 25, natural de Belo Horizonte, foi assassinada a facadas anteontem no apartamento que dividia com outra brasileira, de 35 anos, em Nova York.
Ela morreu após deixar o clube de striptease Candlewood Inn, onde trabalhava, e seguir acompanhada de Aaron Gutierrez, 24, para o apartamento, no distrito de Queens. Gutierrez foi detido e indiciado pelo assassinato. Segundo a polícia, ele é de um país hispânico e conheceu Ambrosini no Candlewood Inn na noite de quarta-feira.
A outra brasileira, que estava no apartamento no momento do crime, foi ferida em diversas partes do corpo. Seu nome não foi foi informado pelo hospital e permanecia desconhecido pelo consulado brasileiro de Nova York até a tarde de ontem.
As versões sobre o crime são conflitantes. Gutierrez disse à polícia que foi atacado pelas duas brasileiras enquanto tomava banho, no que seria uma tentativa de roubo. Ao reagir, teria tomado a faca de Ambrosini e a matado. Já a colega de Ambrosini disse que quem atacou sua amiga foi Gutierrez, que teria tido um surto.
Ambrosini foi encontrada esfaqueada no pescoço, no peito e no abdome e chegou morta ao Elmhurst Hospital.
Segundo relato do jornal "Daily News", ela começou a trabalhar na casa de striptease há três meses.
Após o crime, Gutierrez foi preso perto do apartamento, fugindo. Em seu depoimento, disse não se lembrar de ter cometido o crime. O suposto assassino já tinha ficha na polícia. Ele fora acusado, em outro caso, de tentativa de estupro. Estava livre após ter pago US$ 10 mil de fiança. (DE NOVA YORK)


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