São Paulo, quarta-feira, 15 de março de 2006 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ZUMBIDOS Entre 2005 e 2006, Santo Amaro teve maior aumento no 1º bimestre Cresce ligação contra pernilongo
LUCAS NEVES DA REPORTAGEM LOCAL Nos dois primeiros meses deste ano, as solicitações de combate ao mosquito do gênero Culex (o popular pernilongo) cresceram até 20 vezes em São Paulo, na comparação com o mesmo período do ano passado, indicam os dados do Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura. Segundo o coordenador de sinantrópicos (animais que coabitam com o homem, em seu domicílio ou perto dele) da Secretaria Municipal da Saúde, Carlos Madeira, a pulverização foi demandada 14 vezes em Santo Amaro, zona sul, em janeiro e fevereiro de 2005. No mesmo período de 2006, 278 pessoas ligaram com esse pedido -19,86 vezes o índice de 12 meses antes. No Itaim Bibi (zona oeste), essa elevação foi de 17,67 vezes: de 3 para 53 registros. O quadro se repete em Pinheiros (zona oeste), com 78 ligações neste ano, seis vezes o do ano passado (13), e no Morumbi (na mesma região), incremento de 8,75 vezes. Todos esses bairros são próximos ao rio Pinheiros, criadouro "ideal" para o inseto por causa da água poluída e parada. A julgar pelas ligações, o mosquito poupou a zona norte, mais próxima ao rio Tietê. Em Santana, o combate foi pedido 11 vezes em 2005, quatro chamadas a menos do que neste ano. O total de solicitações variou pouco no quadro comparativo 2005/2006. As 5.133 requisições deste ano equivalem a 1,1 vez o índice do período anterior, 4.655, ou 10,2% de crescimento. Butantã, Santo Amaro e Capela do Socorro são os próximos alvos da força-tarefa de cinco carros com pulverizador. Para as regiões que não estão próximas ao Pinheiros, há só mais um carro. Texto Anterior: Curso é procurado por desempregado e morador de rua Próximo Texto: Mortes Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |