São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2007

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Serviços de Atendimento ao Consumidor são alvo de queixas

DA REPORTAGEM LOCAL

Se boa parte das empresas brasileiras costuma exibir os SACs (Serviços de Atendimento ao Cliente) como sinônimo de atenção, na prática não é bem assim, dizem pessoas ligadas aos direitos do consumidor. Quando o serviço funciona via telefone, é comum esperar dezenas de minutos para ser atendido. Pela internet, parte dessas mensagens acaba bloqueada nos ""anti-spams". Mesmo quando a queixa é feita no ponto-de-venda há risco, como ocorreu com a costureira Erilândia Marcos Henrique, 31. Em setembro, ela adquiriu um celular da Samsung, que apresentou defeitos uma semana depois. "Como não consegui trocá-lo na loja, levei-o para um posto de serviço autorizado", diz. Em dezembro, ela pediu devolução do dinheiro. Até hoje, nada recebeu. Procurada, a Samsung diz que fará o reembolso em dez dias. "Colocam para atender nos SACs pessoas que não entendem do assunto e não têm poder para resolver nada. As empresas precisam investir muito mais no atendimento", diz o diretor-executivo do Procon, Roberto Pfeiffer. Presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, Roberto Meir não só discorda das críticas como diz considerar os SACs brasileiros como os melhores do mundo. "Acompanho o setor há mais de dez anos em todo o mundo. Ninguém tem performance como a brasileira, as multinacionais usam o modelo brasileiro em outros países", afirma.


Colaborou o "Agora"


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