São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 2005

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EDUCAÇÃO

Oferta indiscriminada de programas de mestrado e de doutorado pode gerar "mercantilização" de ensino, diz nota

MEC faz alerta sobre curso estrangeiro de pós

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oferta indiscriminada de cursos de pós-graduação de instituições estrangeiras a alunos brasileiros, sobretudo vinda do Paraguai, levou a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) a divulgar ontem uma nota conjunta para manifestar a preocupação com a "mercantilização" do ensino superior.
Os dois órgãos, ligados ao Ministério da Educação, temem a repetição do processo registrado no final dos anos 90, quando cerca de 10 mil brasileiros obtiveram títulos em instituições estrangeiras que atuavam ilegalmente no país.
Agora, o CNE (Conselho Nacional de Educação) analisa uma proposta de resolução da Capes que permitiria ao aluno que esteja pleiteando o reconhecimento do diploma de pós-graduação a possibilidade de procurar uma instituição particular brasileira, desde que ela tenha o curso na área com conceito igual ou superior a 3. Atualmente, o reconhecimento é feito por universidades públicas que ministrem o curso.
Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a preocupação do órgão é com a qualidade dos cursos oferecidos.
Para evitar problemas, a Capes recomenda que os alunos busquem informações sobre a instituição em que pretendem cursar antes da matrícula. No site da Capes (www.capes.gov.br) é possível encontrar todos os programas de mestrado e de doutorado reconhecidos. (LUCIANA CONSTANTINO)


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