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EDUCAÇÃO
Oferta indiscriminada de programas de mestrado e de doutorado pode gerar "mercantilização" de ensino, diz nota
MEC faz alerta sobre curso estrangeiro de pós
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A oferta indiscriminada de cursos de pós-graduação de instituições estrangeiras a alunos brasileiros, sobretudo vinda do Paraguai, levou a Capes (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior) e a Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) a divulgar ontem
uma nota conjunta para manifestar a preocupação com a "mercantilização" do ensino superior.
Os dois órgãos, ligados ao Ministério da Educação, temem a repetição do processo registrado no
final dos anos 90, quando cerca de
10 mil brasileiros obtiveram títulos em instituições estrangeiras
que atuavam ilegalmente no país.
Agora, o CNE (Conselho Nacional de Educação) analisa uma
proposta de resolução da Capes
que permitiria ao aluno que esteja
pleiteando o reconhecimento do
diploma de pós-graduação a possibilidade de procurar uma instituição particular brasileira, desde
que ela tenha o curso na área com
conceito igual ou superior a 3.
Atualmente, o reconhecimento é
feito por universidades públicas
que ministrem o curso.
Segundo o presidente da Capes,
Jorge Almeida Guimarães, a preocupação do órgão é com a qualidade dos cursos oferecidos.
Para evitar problemas, a Capes
recomenda que os alunos busquem informações sobre a instituição em que pretendem cursar
antes da matrícula. No site da Capes (www.capes.gov.br) é possível encontrar todos os programas
de mestrado e de doutorado reconhecidos.
(LUCIANA CONSTANTINO)
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