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OUTRO LADO
"Cobertor é curto; temos de optar", afirma secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário municipal do
Trabalho, Gilmar Viana, afirmou que as prioridades de sua
pasta são programas de capacitação para jovens ingressarem
no mercado, incentivo ao microcrédito (para pessoas que
queiram montar negócios próprios) e intermediação de vagas -colocar em contato desempregados e empregadores
por meio de centrais da prefeitura. Viana disse também que,
só neste ano, a prefeitura já
conseguiu intermediar emprego para 6.000 pessoas.
O secretário confirmou o fim
do "Operação Trabalho", mas
sua assessoria não soube informar quanto foi gasto no projeto. "Frente de trabalho é esporádico, para intervenção. É
questão de prioridade. O cobertor é curto. Você tem de fazer opções. E fizemos opções
por essas três vertentes. Frente
de trabalho numa cidade como
São Paulo não é prioridade para qualquer um que deseja fazer gestão de política pública."
O secretário não soube explicar quais serão as alternativas
para os moradores de rua e disse que isso era função da pasta
da Assistência Social. Procurado, o titular dessa área no governo José Serra (PSDB)/Gilberto Kassab (PFL), Floriano
Pesaro, não se manifestou.
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