São Paulo, domingo, 15 de maio de 2011

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Moradores aprovam estação Pinheiros

Metrô será aberto amanhã na rua Capri

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Na semana que o projeto de criação da estação Angélica do metrô causou polêmica, os vizinhos de outra estação, a Pinheiros, na zona oeste, dizem ser favoráveis à chegada dos trens.
A expectativa é maior entre os donos de comércio, que esperam aumentar seus lucros com a passagem de mais gente pelas ruas.
"Para os comerciantes daqui, principalmente aqueles que vendem doces ou trabalham com café da manhã, o metrô será bom", diz João Correa, dono de um restaurante na rua Pais Leme, a 200 metros da estação Pinheiros.
Amanhã, a estação Pinheiros, da linha 4-amarela, será aberta ao público. E como as outras três paradas em operação no mesmo ramal (Butantã, Faria Lima e Paulista) funcionará em horário reduzido, das 4h40 às 15h.
Os arredores do local têm poucas moradias. Ou existem grandes prédios de escritórios, ou comércios como bares e restaurantes.
Algumas casas mais próximas acabaram demolidas, após o acidente de 2007, quando uma cratera se abriu no canteiro de obras do metrô. Sete pessoas morreram.

EXPECTATIVA
No sentido da avenida Paulista, a estação Fradique Coutinho é outra que vai ficar perto de uma área residencial. Ela deve ser inaugurada, segundo o metrô, em 2014.
Localizada na rua dos Pinheiros, a estação cria expectativa entre empresários instalados a um quarteirão do local. "Existe até a ideia de se fazer um bulevar [para incrementar o comércio] nesta área", diz Glauco Félix, gerente de uma loja da região.
Segundo ele, apenas um morador do quarteirão, "que é contra tudo", tentou barrar o prédio da estação.
O entorno da estação Fradique é totalmente comercial. Existem poucos prédios residenciais a menos de uma quadra. "Ser contra o metrô é algo rançoso. Atrasado", diz.
De acordo com Félix, mesmo em Higienópolis, o metrô será positivo. "Até para que as empregadas, e os trabalhadores em geral, possam chegar no horário".
O bairro citado por Félix virou alvo de uma polêmica. Tudo por causa de o Metrô ter desistido de construir uma estação na avenida Angélica, no coração de Higienópolis.
Apesar de a empresa afirmar que a decisão é técnica, no ano passado, 3.500 pessoas-entre frequentadores e moradores da região- assinaram um abaixo-assinado contra a estação.
Após a desistência do Metrô, outros moradores de Higienópolis disseram publicamente que são favoráveis a chegada dos trens.


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