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SKINHEADS
Roberto Dias foi condenado por formação de quadrilha
Absolvido de homicídio um dos presos por morte de adestrador
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz Luís Fernando Camargo
de Barros Vidal anunciou às
15h38 de ontem a absolvição de
Roberto Fernando Gros Dias, 21,
da acusação de homicídio do
adestrador de cães Edson Neris da
Silva, 35, e de tentativa de homicídio contra Dário Pereira Neto, 34.
O adestrador foi assassinado em
fevereiro de 2000 na praça da República (centro). Ele foi atacado
por um grupo de skinheads ao ser
visto de mãos dadas com Pereira
Neto, que conseguiu fugir.
Dias foi condenado a dois anos
por formação de quadrilha, mas
como ele cumpriu dois anos e
quatro meses de prisão preventiva, foi determinada a sua soltura.
A polícia prendeu 18 pessoas
pelo crime, acusadas de pertencer
ao grupo Carecas do ABC. Oito
pessoas foram libertadas em junho de 2000 por só haver contra
eles provas suficientes por formação de quadrilha.
Julgamento
O julgamento de Dias começou
na quinta-feira. O promotor Marcelo Milani defendeu a condenação por homicídio consumado
triplamente qualificado (motivo
torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima). A defesa
alegou que o réu "estava no local
errado e na hora errada" quando
o crime ocorreu. Milani disse que
vai recorrer da sentença.
O julgamento deveria contar
com outro réu, Davi Alves dos
Santos Júnior, mas uma manobra
da defesa -que não aceitou um
dos jurados- adiou para uma
data a ser definida.
Dos seis acusados levados a julgamento até agora, quatro foram
condenados e seis, absolvidos -incluindo Dias.
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