São Paulo, terça-feira, 15 de junho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Falsa pelada da Neon se sentiu "coberta de joias"

COLUNISTA DA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A entrada da modelo Daniela Piala, 19, na passarela da Neon aparentemente "nua em pelo" causou espanto e curiosidade entre o público da São Paulo Fa- shion Week, no domingo.
Vestindo somente uma capa transparente, a moça confundiu até os olhares mais atentos usando um aplique sintético que imitava pelos pubianos.
Em entrevista à Folha, a modelo da Neon disse que não se sentiu constrangida: "Não me senti exposta, foi como se estivesse coberta de joias", diz a top, que foi muito aplaudida pelos convidados do desfile.
Depois da apresentação da grife de Dudu Bertholini e Rita Comparato, começou a discussão sobre a suposta nudez.
"As pessoas confundiram o tapa-sexo com meus pelos, mas eu não estava nua. Para que fique bem claro, eu não sou daquele jeito [risos]", comenta Daniela, revelando que é adepta de outro estilo de depilação...
O tapa-sexo foi encomendado pela Neon na Hi Fi perucas. "Uma loja que faz bigodes e barbas para teatro", diz Lau Neves, coordenador de maquiagem da marca.
A Neon radicalizou uma tendência que deu as caras no primeiro dia do evento, com a Tufi Duek, e se confirmou ao longo da semana.
Trata-se do que foi batizado pelos fashionistas como "peladismo" -o uso de peças que revelam partes do corpo feminino, dos seios às coxas.
A fartura de carne à mostra, antes rotulada como vulgar pelo mundo da moda, ganhou novo status nesta temporada.
Segundo o stylist Paulo Martinez, o corpo está exposto na edição por causa do uso de tecidos como o nylon e as redes. "Esses têxteis serão sucesso no próximo verão". (NINA LEMOS e VITOR ANGELO)


Texto Anterior: Última Moda - 29ª São Paulo Fashion Week: Mecanismos de estilo
Próximo Texto: Metrô terá mais trens 2 h antes do jogo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.