da Reportagem Local

Será entregue hoje, às 20h30, no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, o "3º Prêmio Sheila Cortopassi de Oliveira", concedido a pessoas e instituições que se destacaram em trabalhos ligados à Aids ao longo de 1998. O prêmio é oferecido pela Apta (Associação para Prevenção e Tratamento da Aids).
O repórter Aureliano Biancarelli, da Folha, foi o ganhador na categoria jornalismo.
Os outros ganhadores foram: o músico Beto Lee e o artista Eduardo Valoré (na categoria arte), a ONG Diet, Direitos, Integração, Educação e Terapêutica (categoria apoio comunitário), o pesquisador Amilcar Tanuri (em ciência), o advogado Marcelo Turra (direitos humanos), o projeto Apina (em educação), a médica Heloisa Helena Marques (medicina), o projeto Radialistas contra Aids, do Ceará (categoria mídia eletrônica), Jorge Beloqui, do GIV-São Paulo, e o padre Valeriano Paitoni, da Casa Siloé (como personalidades), Ricardo Yamauti, prefeito de Praia Grande (em políticas públicas), e a Avon, como projeto de empresa.
O prêmio é uma homenagem à menina Sheila Cortopassi de Oliveira, que morreu de Aids em 1993.
A premiação faz parte do 3º Educaids, Encontro Nacional de Educadores na Prevenção da Aids, que termina amanhã no Centro de Convenções Rebouças. O Educaids é promovido pela Apta, com apoio da Unesco, do Unicef e do Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde.
Um dos temas deste ano é a prevenção da Aids entre jovens e adolescentes. "A prevenção deve começar antes do início da vida sexual dos jovens", diz Peter Aggleton, representante da ONU e um dos participantes do encontro.
O ministro José Serra, da Saúde, que esteve ontem no Educaids, defendeu uma parceria entre ONGs, governo e sociedade num esforço para mudar os hábitos dos adolescentes. Segundo o ministro, a prevenção é uma prática que deve ser adotada para o resto da vida.


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