São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 2005

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JUSTIÇA

Filho de Pelé é processado por tráfico

Davi Ribeiro/"Diário do Litoral"
Edinho, acompanhado por PMs, durante seu julgamento por homicídio em tribunal de Santos


DA FOLHA ONLINE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

A Justiça da Praia Grande (litoral de São Paulo) recebeu ontem a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, 34, o Edinho, filho de Pelé, e outras 11 pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, porte de objetos usados no preparo dos entorpecentes, associação para o tráfico e ainda porte ilegal de armas.
Edinho afirma ser dependente químico e nega fazer parte da suposta quadrilha de Ronaldo Duarte Barsotti, 33, o Naldinho, apontado pelo Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) como líder do tráfico na Baixada Santista. Naldinho também nega ser traficante. A previsão é que os interrogatórios comecem em agosto.
Preso desde junho, Edinho está no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km de SP), um presídio de segurança máxima.

Julgamento
O ex-goleiro começou a ser julgado ontem por homicídio por participar de um suposto "racha" que teria provocado a morte do aposentado Pedro Simões Neto, em 1992, em Santos. Ele nega ter participado do ""racha".
O julgamento começou por volta das 13h50 de ontem e não havia terminado até o fechamento desta edição. Edinho entrou no Tribunal do Júri algemado e permaneceu o tempo todo ladeado por dois policiais militares.
"Fui testemunha de uma tragédia", disse, ao ser interrogado pelo juiz. Ele também negou ter ingerido bebidas alcoólicas ou usado substâncias entorpecentes no dia do acidente.
De acordo com a Promotoria, Edinho e Marcílio José Marinho de Melo participavam do ""racha" quando o carro dirigido por Melo atingiu a moto do aposentado, que morreu atropelado. A tese da defesa é de negativa de autoria.
Em 1999, Edinho e Melo haviam sido condenados em primeira instância a seis anos de prisão em regime semi-aberto, mas o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo anulou a decisão no mês de setembro do ano passado. Depois, foi marcado o novo julgamento da dupla.


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