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Caseiro é morto a facadas às 23h após discussão em bar da zona sul
DE SÃO PAULO
Quarta, 23h, 13 de janeiro,
Sacomã, zona sul. O padeiro
Gonçalo de Sousa, 57, chega
a um bar e, sem explicação,
começa a cheirar os copos
dos clientes. Irritado, o caseiro Paulo Garcia, 53, pede para ele parar. Eles discutem.
As testemunhas dizem depois para a polícia que Sousa, que cheirava os copos, se
irritou com a bronca e deu
quatro facadas em Garcia.
O caseiro morreu no hospital. O acusado de assassinato
acabou preso em flagrante.
Esse caso é um dos 39 que
aconteceram em noites de
quarta-feira durante o primeiro semestre deste ano.
"A discussão foi sem sentido. Parece que a vida não tem
nenhum valor", afirma Rayane da Silva, testemunha.
O músico Ronald Debeuz,
50, caminha pela rua Camburiu, Lapa, zona oeste, às
7h45 de domingo, 14 de março. É ferido com golpes na cabeça. Fica caído até a chegada da PM, que o leva para o
hospital, mas ele morre.
À polícia familiares dizem
que Debeuz era ameaçado
havia três meses por um homem chamado Daniel.
Um ano antes de ser morto, ainda segundo familiares,
Debeuz havia sido preso sob
acusação de crimes sexuais,
mas foi inocentado e solto.
A polícia ainda não concluiu o inquérito do homicídio e não prendeu ninguém.
O que se sabe até agora sobre a morte de Debeuz é que
ela ocorreu num dia e numa
hora que concentraram vários casos de assassinatos no
primeiro semestre.
(AC, AB e RP)
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