São Paulo, Domingo, 15 de Agosto de 1999
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Dopamina predispõe ao sentimento

da Reportagem Local

Se pessoas apaixonadas têm até 40% a menos de serotonina no cérebro, uma dose de dopamina também pode ser o suficiente para deixar qualquer pessoa predisposta a se apaixonar.
Dopamina é outro neurotransmissor relacionado à regulação de atividades físicas e que dá sensação de bem-estar, euforia e prazer.
"A dopamina é muito importante em dar um impulso, em predispor você a encontrar alguém, torna você curioso sobre o outro e é muito importante para o sexo", disse a psiquiatra Donatella Marazziti à Folha.
É possível então controlar a paixão, desenvolvendo uma droga para predispor ao amor e outra para baixar a quantidade de serotonina do cérebro quando se está apaixonado, mas não é correspondido?
"Pessoalmente, prefiro pensar que nunca haverá uma pílula para imitar o amor", responde Donatella.
Outros psiquiatras são mais firmes e contestam essas "descobertas". "A ingestão da dopamina leva a um estado de euforia, o que pode intensificar a sensação. Mas a paixão é uma das emoções do amor, mais curta, corporal, e só é obsessiva ou doentia em casos extremos", diz o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos.


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