São Paulo, terça, 15 de setembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Polícia suspeita de funcionários

da Reportagem Local

A polícia de Diadema acredita que, devido às características do roubo, os ladrões devem ter contado com a ajuda de funcionários ou ex-funcionários do Banco do Brasil em Diadema para realizar o crime.
"Eles foram com certeza de que encontrariam muito dinheiro, provavelmente esperavam levar mais, pois a operação foi muito bem planejada. Por isso, alguém ligado ao banco deve ter colaborado, ao menos com informações", disse o chefe dos investigadores do 1º DP de Diadema, João Carlos Graciani.
Segundo Graciani, que acredita que pelo menos dez pessoas participaram do crime, do planejamento à execução, nem os vigias da agência, nem Silva, conseguiram descrever os assaltantes. "Nenhum deles tinha uma característica marcante, como uma cicatriz ou tatuagem."
Segundo policiais da Delegacia de Roubo a Bancos, essa modalidade de crime, com o sequestro do tesoureiro ou gerente do banco, já é relativamente comum na cidade de São Paulo, mas, segundo policiais de Diadema, foi a primeira vez que aconteceu caso semelhante no ABC.
A modalidade já é difundida no Estado há pelo menos sete anos, desde que ocorreu crime semelhante em São José do Rio Preto.
Um assalto do gênero ocorreu há dois meses na Transportadora de Valores Transpev, no bairro do Jaguaré, zona noroeste de São Paulo. (MO)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.