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Polícia suspeita de funcionários
da Reportagem Local
A polícia de Diadema acredita
que, devido às características do
roubo, os ladrões devem ter contado com a ajuda de funcionários
ou ex-funcionários do Banco do
Brasil em Diadema para realizar o
crime.
"Eles foram com certeza de que
encontrariam muito dinheiro,
provavelmente esperavam levar
mais, pois a operação foi muito
bem planejada. Por isso, alguém
ligado ao banco deve ter colaborado, ao menos com informações",
disse o chefe dos investigadores do
1º DP de Diadema, João Carlos
Graciani.
Segundo Graciani, que acredita
que pelo menos dez pessoas participaram do crime, do planejamento à execução, nem os vigias
da agência, nem Silva, conseguiram descrever os assaltantes.
"Nenhum deles tinha uma característica marcante, como uma cicatriz ou tatuagem."
Segundo policiais da Delegacia
de Roubo a Bancos, essa modalidade de crime, com o sequestro do
tesoureiro ou gerente do banco, já
é relativamente comum na cidade
de São Paulo, mas, segundo policiais de Diadema, foi a primeira
vez que aconteceu caso semelhante no ABC.
A modalidade já é difundida no
Estado há pelo menos sete anos,
desde que ocorreu crime semelhante em São José do Rio Preto.
Um assalto do gênero ocorreu
há dois meses na Transportadora
de Valores Transpev, no bairro do
Jaguaré, zona noroeste de São
Paulo.
(MO)
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