|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EDUCAÇÃO
Paulo Renato Souza disse que essa é uma questão estadual
Ministro da Educação descarta intervenção na USP de Bauru
GUSTAVO PORTO
da Folha Campinas
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, descartou ontem qualquer tipo de intervenção por parte do ministério no
campus da USP (Universidade
de São Paulo), em Bauru.
"Isso é uma questão estadual e
a USP é uma universidade do
Estado. Se houver denúncias
desse tipo em universidades federais, nós vamos abrir sindicância e investigar. Eu nem sei
qual é o problema em Bauru",
afirmou o ministro ontem em
Vinhedo (85 km de São Paulo).
Ele disse desconhecer as supostas irregularidades no destino de verbas públicas e nos cursos de especialização.
A Procuradoria da República
e a reitoria da USP investigam
denúncias de que professores
da universidade em Bauru contratados em regime de dedicação integral estariam ministrando cursos de especialização. A
investigação ainda apura supostas irregularidades no destino
de US$ 2 milhões em dinheiro
público.
Paulo Renato esteve em Vinhedo para assinar um convênio que prevê a construção do
Centro de Educação Profissional. O centro será construído
em uma área de 17.900 m2, desapropriada e que não foi paga pela prefeitura.
A falta de pagamento da dívida, de aproximadamente R$ 6
milhões com a família Frediani,
gerou um dos cinco pedidos de
intervenção na cidade por parte
do TJ (Tribunal de Justiça) do
Estado de São Paulo.
"Eu tenho a impressão de que
esse aspecto tenha sido revisado
e o terreno deve pertencer à prefeitura. Se houver problemas
nesse sentido, vamos examinar,
mas eu não tenho conhecimento", afirmou o ministro.
Para o prefeito da cidade, Milton Serafim (PSDB), o terreno é
da prefeitura e o que está sendo
discutido é a dívida. "Nós achamos que o seu valor é de R$ 2,5
milhões. Eu quero pagar, mas é
preciso parcelar em oito ou dez
anos", disse.
Texto Anterior: Entrega de salas está em atraso Próximo Texto: MEC e fundações premiam hoje projetos de professores Índice
|