São Paulo, sexta-feira, 15 de outubro de 2010

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FOCO

Represa Billings recebe 400 toneladas de lixo por dia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Garrafas pet, eletrodomésticos, bonecas, sofás, vaso sanitário e monitor de computador são alguns dos itens do lixo despejado na represa Billings, que recebe 400 toneladas de entulho por dia, de acordo com a Sabesp.
A falta de saneamento é outro problema, que faz com que bairros da zona sul próximos à represa, como Parque Primavera, Balneário São Francisco e Santa Terezinha, despejem esgoto em suas águas.
Para tentar reverter a situação, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) mantém um programa de melhoria ambiental, o Pró-Billings, que até 2015 deve regularizar o esgoto coletado na bacia em São Bernardo do Campo.
Ontem, a companhia assinou com a Jica (agência japonesa de cooperação internacional), em Tóquio, um contrato de financiamento no valor de US$ 63 milhões para encaminhar o projeto. As obras começam em janeiro.
A Sabesp também tem realizado mensalmente mutirões de limpeza.
"Antes, os moradores nadavam na represa. Hoje, ela serve como esgoto e lixão", diz o comerciante Rogério Viana, 34, que há 18 anos mora no Parque Primavera, de frente para a Billings.
Uma lei estadual foi sancionada no ano passado para proteger a represa, responsável pelo abastecimento de 1,2 milhão de pessoas na Grande São Paulo.
Sua bacia é habitada por 1 milhão de moradores -pelo menos 250 mil imóveis são irregulares.
(GUTO LOBATO, VITOR SION e CLARISSA FALBO)


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