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Rua Augusta será monitorada no próximo ano
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das vias mais famosas de São Paulo como
área de prostituição, a rua
Augusta também deverá
ser monitorada 24 horas
por duas câmeras instaladas em cada quarteirão a
partir do ano que vem.
A iniciativa é da Samorcc (Sociedade dos
Amigos e Moradores do
Bairro de Cerqueira César), que negocia a instalação dos aparelhos para que
comecem a operar logo
após a recuperação das
calçadas da via. "É para
coibir abusos. Se alguém é
cliente e não quer ser visto, que não passe ali", diz
Célia Marcondes, presidente da entidade.
O Jockey Club também
instalou, em janeiro, 30
câmeras monitorando a
avenida Lineu de Paula
Machado, conhecido ponto de prostituição. Há imagens disponibilizadas até
no site do clube, para
quem "é nítida a diminuição das ações criminosas e
da prostituição".
As iniciativas de vigilância eletrônica nas vias geralmente está ligada à prevenção de roubos e furtos.
Em áreas comerciais ou
residenciais, os prédios viram as câmeras para as
vias e calçadas de forma a
inibir ações criminosas.
Uma das experiências
mais antigas ocorreu na
Vila Olímpia, por iniciativa da ONG Movimento
Colméia. Há mais de cinco
anos começaram a ser instaladas câmeras que totalizam hoje mais de 500,
voltadas para dentro e para fora dos edifícios.
Vias como Padre João
Manoel, Franca, Lorena,
Santos, em áreas nobres,
também têm sistemas de
monitoramento e há projetos grandes, por exemplo, na Oscar Freire.
(AI)
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