São Paulo, quinta-feira, 15 de novembro de 2007

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Chuva pode atrasar vôos de fim de ano, diz governo

Para autoridades, caos aéreo não se repetirá, mas meteorologia será determinante

No caso de chuvas, aeroportos de São Paulo não conseguiriam manter fluxo normal de aviões, podendo atrasar vôos em todo o país

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo assegurou ontem que não haverá repetição dos episódios de caos aéreo neste fim de ano, mas retira qualquer garantia de tranqüilidade para os passageiros no caso de chuvas, quando os aeroportos de São Paulo não conseguem manter o fluxo de aviões e atrasam os vôos em todo país.
Apesar disso, o ministro Nelson Jobim (Defesa) tentou demonstrar otimismo com a reorganização da malha aérea da alta temporada e o término, ainda neste mês, da reforma de pista em Guarulhos. Na próxima semana também deve ser anunciada a localização da terceira pista de Guarulhos.
Segundo o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, o fator meteorológico será determinante. "Do ponto de vista do controle do espaço aéreo, do nosso pessoal, garanto que não vai acontecer nada", disse. "Só se chover muito, cair um dilúvio em São Paulo, aí sim teremos problemas sérios."
Ele afirmou que não haverá problemas com controladores e anunciou que promoveu 20 sargentos da categoria a oficiais tenentes. Em caso de movimento ou protesto, diz: "Estamos preparados". No atendimento em aeroportos, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, afirmou que funcionários extras serão contratados.
Sobre o feriadão da Proclamação da República, Jobim foi taxativo: "Teremos um final de semana tranqüilo". Já Gaudenzi antecipa dificuldades com saguões lotados e pediu reforço das empresas no check-in.
Nos aeroportos de São Paulo, o movimento aumentou no final da tarde de ontem. Segundo balanço da Infraero divulgado às 21h, nove (3,6%) dos 248 vôos previstos para decolar de Congonhas apresentavam atraso de mais de uma hora e 14 (5,6%) haviam sido cancelados.
Em Cumbica, dos 188 vôos previstos, 10 (5,3%) atrasaram mais de uma hora e 2 (1,1%) foram cancelados.


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