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Chuva pode atrasar vôos de fim de ano, diz governo
Para autoridades, caos aéreo não se repetirá, mas meteorologia será determinante
No caso de chuvas, aeroportos de São Paulo não conseguiriam manter fluxo normal de aviões, podendo atrasar vôos em todo o país
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo assegurou ontem
que não haverá repetição dos
episódios de caos aéreo neste
fim de ano, mas retira qualquer
garantia de tranqüilidade para
os passageiros no caso de chuvas, quando os aeroportos de
São Paulo não conseguem
manter o fluxo de aviões e atrasam os vôos em todo país.
Apesar disso, o ministro Nelson Jobim (Defesa) tentou demonstrar otimismo com a reorganização da malha aérea da alta temporada e o término, ainda neste mês, da reforma de
pista em Guarulhos. Na próxima semana também deve ser
anunciada a localização da terceira pista de Guarulhos.
Segundo o comandante da
Aeronáutica, brigadeiro Juniti
Saito, o fator meteorológico será determinante. "Do ponto de
vista do controle do espaço aéreo, do nosso pessoal, garanto
que não vai acontecer nada",
disse. "Só se chover muito, cair
um dilúvio em São Paulo, aí sim
teremos problemas sérios."
Ele afirmou que não haverá
problemas com controladores
e anunciou que promoveu 20
sargentos da categoria a oficiais
tenentes. Em caso de movimento ou protesto, diz: "Estamos preparados". No atendimento em aeroportos, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, afirmou que funcionários extras serão contratados.
Sobre o feriadão da Proclamação da República, Jobim foi
taxativo: "Teremos um final de
semana tranqüilo". Já Gaudenzi antecipa dificuldades com
saguões lotados e pediu reforço
das empresas no check-in.
Nos aeroportos de São Paulo,
o movimento aumentou no final da tarde de ontem. Segundo
balanço da Infraero divulgado
às 21h, nove (3,6%) dos 248
vôos previstos para decolar de
Congonhas apresentavam atraso de mais de uma hora e 14
(5,6%) haviam sido cancelados.
Em Cumbica, dos 188 vôos
previstos, 10 (5,3%) atrasaram
mais de uma hora e 2 (1,1%) foram cancelados.
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