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Maria Nunes, casada com a sala de aula
WILLIAN VIEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Que o desejo de ser mãe e
ter uma família fosse o principal objetivo na vida de Maria Helena Madeira Nunes
-a família não hesita em
afirmá-lo- não espanta
quem a conhecia. Tampouco
sua fixação pela sala de aula.
Foi professora de pedagogia,
diretora de escola, conselheira de educação do Estado.
Nascida em Salvador, lá
passou a infância e a adolescência. Mesmo casando-se
jovem, aos 18 anos, conseguiu equilibrar a fórmula
profissão-vida familiar e era,
por isso, admirada pelas amigas. Formou-se mestre em
educação pela Universidade
de Brasília, lecionou na Universidade Federal do Piauí e
foi, por oito anos, do Conselho Estadual de Educação.
E foi ainda assessora para
assuntos educacionais do
Gabinete do Ministro da
Educação durante quatro
anos, na gestão Marco Maciel, e diretora da Escola de
Aplicação de Brasília.
Nunca ficou à sombra do
marido, o professor e superintendente estadual de
ciência e tecnologia da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI) Jônathas Nunes,
com quem foi casada por 43
anos.
Tinha quatro filhos e três
netos. Morreu quinta-feira,
de leucemia, na UTI de um
hospital em Teresina, aos 62.
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