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Ministério tenta evitar
perda de 70 mil vacinas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para não jogar no lixo 70 mil vacinas para pneumonia -o equivalente a R$ 560 mil-, o Ministério da Saúde acelerou, desde novembro, a distribuição e aplicação
das doses. Na embalagem das vacinas há um aviso para que sejam
utilizadas antes deste mês.
Segundo o ministério, não há
nenhum problema com as vacinas, pois a data de fabricação é 16
de dezembro de 1999 e, apesar do
que está escrito na caixa, o prazo
de validade é de dois anos a partir
da data de fabricação.
Para atestar a qualidade das vacinas, o ministério encomendou
um laudo ao Instituto Nacional de
Controle de Qualidade em Saúde
da Fiocruz, que autorizou a utilização do produto até amanhã.
Além disso, a assessoria do ministério alegou que o próprio ministro José Serra havia tomado uma
dose da vacina anteontem.
As vacinas são restantes de lote
de 1 milhão de doses, comprado
em 1999 do laboratório francês
Pasteur Mérieux Connaught e
usado neste ano em anúncio de
vacinação para idosos.
As 70 mil vacinas que sobraram
foram redistribuídas em novembro. Brasília ficou com quase 20
mil doses e o restante foi distribuído, em lotes menores, para os
Estados. Um dos lotes da vacina
estava sendo usado ontem no
posto médico do ministério.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal pediu
apurações ao Ministério Público
alegando que há indícios de uso
de medicamentos fora do prazo
de validade e que isso poderia
prejudicar a saúde dos trabalhadores. "Não iríamos aplicar vacinas que estivessem vencidas", disse Ivone Perez, coordenadora do
programa de Imunização do DF.
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