São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

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EDUCAÇÃO

Locais tinham sido escolhidos na gestão Marta

Prefeitura libera crédito adicional de R$ 27,6 mi e deve fazer 16 CEUs

DANIELA TÓFOLI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo liberou ontem um crédito adicional de R$ 27,619 milhões para desapropriar 16 terrenos que deverão se transformar em novas unidades dos Centros Educacionais Unificados (CEUs). Os locais já tinham sido escolhidos pela equipe da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que pretendia entregar 45 unidades mas acabou inaugurando apenas 21.
Agora, com a desapropriação, o secretário municipal da Educação, José Aristodemo Pinotti, estudará qual o melhor destino para eles. "Prioritariamente, todos serão utilizados para CEUs, mas não temos datas para as obras", afirma. "Se for necessário, poderemos usar algum para fazer creche ou escola de educação infantil, por exemplo."
Apenas um dos 16 terrenos tem futuro certo e se tornará CEU já no ano que vem. O que fica na Rua Domingos Tarroso, Cidade Dutra, zona sul da capital, abrigará a unidade Vila Rubi.
Os R$ 27,6 milhões são da própria secretaria de Educação e foram remanejados da anulação parcial de recursos destinados a distribuição de alimentos da merenda escolar. "Havia uma sobra e resolvemos realocar esses recursos. O CEU é uma instituição fantástica e esses terrenos estão muito bem localizados", disse Pinotti.
Os outros 8 terrenos dos 24 centros que não foram construídos na gestão anterior são áreas públicas. Desses, três já estão com obras iniciadas e abrigarão as unidades Tremembé, Azul da Cor do Mar (em Itaquera) e Água Azul (na Cidade Tiradentes), todos na zona leste. A unidade Feitiço da Vila, no Capão Redondo (zona sul da cidade), também prevista para 2006, deve entrar em obra no mês de janeiro.
"A continuidade dos CEUs ocorrerá porque reduzimos os custos, aumentamos seu aproveitamento e conseguimos resolver problemas prioritários como a substituição das escolas de lata", afirma Pinotti. Segundo ele, as atuais condições da secretaria permitem construir mais unidades a cada ano, mas não há um número fechado.


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