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Diminui a taxa de mortalidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Brasil oscilou duas posições
no ranking dos 193 países classificados pelo Unicef apresentado
ontem no relatório "Situação
Mundial da Infância 2006". O documento usa a taxa de mortalidade dos menores de cinco anos registrada em 2004 como indicador
do bem-estar das crianças.
Na classificação, o Brasil passou
da 90ª posição para a 88ª. Quanto
mais próximo dos primeiros colocados, pior é a situação do país.
O Unicef, porém, ressalta que
essa variação não representa uma
piora na qualidade para as crianças brasileiras, mas sim reflete desempenho melhor de outros países, como Turquia (90ª), China
(93ª) e El Salvador (98ª).
Isso porque, a taxa brasileira oscilou de forma positiva. Passou de
35 mortes por mil nascimentos no
relatório do ano passado para 34
mortes por mil neste ano.
Os países com as melhores taxas, na faixa de três mortes por
mil cada um, são Cingapura e Islândia. Os piores, que aparecem
liderando negativamente o ranking, são Serra Leoa (283 por mil)
e Angola (260 por mil).
De acordo com os dados das
Nações Unidas, 10,5 milhões de
crianças morreram em 2004 antes
de completar cinco anos.
O documento internacional,
porém, critica o Brasil ao tratar de
questões relativas a crianças e jovens mantidos pelo sistema judiciário. O texto inclui o país entre
os que têm falta de dados sobre o
assunto e que precisam dar atenção aos procedimentos de proteção a essas crianças.
"É evidente que abusos violentos de crianças mantidas em prisões constituem um problema
grave e disseminado [entre os países em geral]", diz o relatório.
Dando ênfase às chamadas
"crianças invisíveis", o documento mundial do Unicef cita o Brasil
outras quatro vezes para tratar de
programas considerados positivos. Entre eles está o Orçamento
Participativo adotado no município de Barra Mansa (RJ) e o Peti
(Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil).
(LC)
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