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Prefeitura quer troca com terrenos particulares para construir piscinões
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem áreas públicas para concretizar a parceria proposta ao governo estadual para construção
de piscinões na região da bacia do
Pirajussara e sem recursos para
fazer desapropriações, a Prefeitura de São Paulo tentará conseguir
terrenos particulares na região
para as obras.
Em troca, os proprietários das
áreas pretendidas receberiam terrenos públicos em outros bairros
da cidade.
Segundo o secretário da Infra-Estrutura Urbana, Walter Rasmussen Júnior, o objetivo da negociação é oferecer terrenos públicos com valores similares aos
particulares e, assim, não gastar
recursos municipais.
"Temos que ser criativos. Não
temos, no momento, de R$ 25 milhões a R$ 35 milhões para desapropriar uma área. Vamos propor as trocas de áreas ou vamos
ter que aguardar um pouco mais a
disponibilidade de recursos para
a desapropriação", disse.
A parceria discutida com o governador em exercício, Geraldo
Alckmin (PSDB), prevê investimento de R$ 40 milhões em piscinões na cidade, em áreas que têm
de ser cedidas pelo município.
Cada piscinão custa, em média,
R$ 7 milhões, segundo o governador em exercício.
Nesta semana, Marta Suplicy
(PT) e Alckmin trocaram declarações pela imprensa sobre a questão, pois a prefeita afirmou que
havia um compromisso do governo do Estado em colaborar com
as desapropriações. Alckmin negou que a parceria envolveria essa
possibilidade.
Além da negociação, que será
feita com donos de áreas particulares, a prefeitura já tem dez áreas
públicas a oferecer ao Estado para
a construção de piscinões nas regiões da Mooca, Aricanduva, córrego Cordeiro, Oratório (divisa
com Santo André), Ipiranga, Jardim Rincão e centro.
(JCS)
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