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OUTRO LADO
Advogado alega prova de que crime não aconteceu e promete recorrer
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado dos dez policiais
militares condenados, Cássio Felippo Amaral, disse que não poderia comentar a decisão porque
ainda não havia sido notificado
até a tarde de ontem. Mas afirmou
que, caso seus clientes tivessem sido condenados por tortura, vai
recorrer. Segundo Amaral, existem provas suficientes que indicam que o crime não ocorreu.
"A condenação é absurda, até
porque o Ministério Público pediu a absolvição deles [os PMs]",
disse Amaral, referindo-se ao fato
de a defesa ter pedido a revogação
das prisões preventivas -com
parecer favorável do Ministério
Público-, o que foi negado pelo
Tribunal de Justiça do Estado.
Por meio de sua assessoria, a
PM disse que já havia sido informada da sentença e que "providências serão tomadas", em referência à perda dos cargos dos policiais. A PM informou que dois
inquéritos internos concluíram a
"existência de delito" no caso.
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