São Paulo, quinta-feira, 16 de março de 2006

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UNIVERSIDADE

USP discute como pagar professores
Depois de 17 anos de disputas jurídicas, a Universidade de São Paulo (USP) começa a discutir como pagará a 2.480 docentes uma diferença salarial pendente desde 1987.
A chamada Ação do Gatilho, movida pela Associação dos Docentes da USP (Adusp), pretendia recuperar perdas decorrentes do não-pagamento, pelo governo estadual, do gatilho salarial previsto na lei complementar 467, de 1986.
Pelo gatilho, os salários deveriam ser reajustados toda vez que a variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingisse a marca de 20 pontos percentuais.
A partir do início de 1987, o então governador Orestes Quércia deixou de pagar alguns gatilhos, originando as perdas salariais que a Adusp passou a reivindicar na Justiça em 1990. No dia 17 de fevereiro passado, o Departamento de Recursos Humanos da USP publicou no "Diário Oficial" a relação completa dos 2.480 docentes com direito a reaver as perdas salariais.
Eles deverão receber diferença salarial correspondente a 32,96% que deixaram de ser pagos em 87 (no final do ano, o gatilho foi extinto), mais correção monetária e juros. Nem a Adusp nem a reitoria têm cálculos da quantia necessária ao pagamento das diferenças salariais. (DA REPORTAGEM LOCAL)

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