São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2011

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Presidente de associação cobra mais ação policial

Representantes de restaurantes e bares fazem reunião de emergência

Violência em assalto pode fazer pessoas se afastarem de estabelecimentos, diz Joaquim Saraiva

JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO

O arrastão ocorrido segunda-feira no Galeto's levou a direção da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) a convocar reunião de emergência, realizada ontem, a fim de discutir que medidas tomar para impedir esse tipo de crime.
Segundo o presidente do conselho da entidade, Joaquim Saraiva, o objetivo agora é pressionar a polícia para intensificar a segurança nas regiões mais visadas de São Paulo, como a av. Paulista, Vila Madalena e Itaim Bibi.

 

Folha - O setor teme perder clientes?
Joaquim Saraiva
- Sim, mas não por conta dos assaltos em si, mas do que eles possam vir a se tornar. Como grande parte das transações financeiras é eletrônica [por meio de cartões de débito e crédito], há pouco dinheiro em caixa. E se os ladrões resolverem sair atirando nos funcionários e clientes por terem achado pouco a roubar? É nossa principal preocupação, e isso sim pode fazer as pessoas parem de frequentar esses locais.

Como evitar?
Contratar segurança armado está fora de cogitação. Além de ser perigoso, não temos gente especializada para esse tipo de serviço. Precisamos pressionar a polícia para intensificar o policiamento nas regiões mais visadas, como avenida Paulista, Vila Madalena e Itaim Bibi.

Há um posto policial perto do Galeto's da alameda Santos. E mesmo após a denúncia de um transeunte, a polícia demorou a chegar ao local e os bandidos fugiram. Como avalia essa ação?
A polícia está pouco ativa e firme. E não cabe a nós resolver esse que é um problema de segurança pública.

Que tipo de recomendação o senhor dá aos donos dos locais que passarem por isso?
Que estejam atentos e que não hesitem em chamar as autoridades, sempre garantindo a segurança de todos.


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