DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde estuda mudar as regras das licitações internacionais para tentar torná-las mais seguras contra tentativas de fraude. Uma alternativa é a realização de pregões. No dia 7, a Justiça Federal, após denúncias de irregularidades, suspendeu concorrência de US$ 36 milhões para a compra de hemoderivados
"O pregão é público, todo mundo vê, e o processo é filmado", disse Ivan Batista Coelho, secretário de Assuntos Administrativos do Ministério da Saúde e responsável pelas licitações.
A realização do pregão foi uma das alternativas propostas pelo Tribunal de Contas da União para o ministério para tornar as licitações internacionais mais transparentes. Coelho disse que esse método também poderá ser usado para a compra de medicamentos para a Aids e preservativos.
Laudo da Polícia Federal atestou que o envelope contendo a proposta de preço de uma das sete empresas que disputavam a licitação dos hemoderivados foi violado, mas não se sabe se isso ocorreu no Ministério da Saúde ou dentro da empresa.
Por isso, Coelho quer padronizar os envelopes usados para receber as propostas de preço. Hoje as empresas entregam propostas dentro dos seus envelopes. A idéia é que os Correios confeccionem envelopes específicos para licitações. Dessa forma eventuais violações ficariam mais evidentes. (GABRIELA ATHIAS)


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