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OUTRO LADO
Secretaria nega que tenha havido banalização de punições a presos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Administração
Penitenciária de São Paulo nega a
banalização do RDD e já arquivou
uma das representações encaminhadas pela Procuradoria de Assistência Judiciária.
Em relação ao suposto não-cumprimento de normas da resolução que criou o RDD, a secretaria afirma que presos são incluídos no regime disciplinar por "ordem verbal" em situações emergenciais, com a posterior regularização dos casos.
De acordo com a assessoria da
pasta, a maioria dos 13 detentos
citados pela PAJ já voltou para
presídios comuns.
Não foi informado, no entanto,
se eles saíram do RDD porque
houve uma reavaliação da internação ou se cumpriram o prazo
de permanência.
O arquivamento da primeira representação da PAJ ocorreu no final de abril. O secretário-adjunto
da Administração Penitenciária,
José Carneiro de Campos Rolim
Neto, determinou o final da apuração depois de ouvir o coordenador da região do Vale do Paraíba e
Litoral -área de Taubaté-, Carlos Alberto Corade, que negou irregularidades.
No começo deste mês, no entanto, a PAJ encaminhou nova representação na qual afirma que a
secretaria deveria apurar a responsabilidade dos diretores que
solicitaram as inclusões dos presos no RDD, e não a coordenação
responsável por Taubaté, que
apenas recebeu os presos e cumpriu ordens. Essa nova representação será avaliada pela chefia de
gabinete da secretaria.
Segundo a assessoria da pasta, a
sobra de vagas hoje no RDD é
uma mostra de que o regime não
foi banalizado. Das 770 vagas, em
três presídios, 476 estavam preenchidas anteontem.
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