São Paulo, sábado, 16 de junho de 2001
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EDUCAÇÃO UNE discute eleições diretas e fim do monopólio nas emissões de carteirinhas A UNE (União Nacional dos Estudantes) coloca em pauta hoje, em seu 47º Congresso Nacional, que acontece em Goiânia (GO), a proposta de eleições diretas para presidente da entidade e a sugestão de fim do monopólio das entidades na emissão das carteirinhas de estudante. A estratégia dos organizadores do congresso é fazer essas discussões hoje e deixar amanhã, último dia do congresso que começou na quarta-feira, livre apenas para o debate e eleição do novo presidente da UNE. A eleição na entidade hoje é indireta. De dois em dois anos, delegados eleitos nas faculdades se credenciam para votar no congresso. Grupos de oposição à principal força política na entidade, o PC do B, crêem que há chances de a proposta ser aceita. Pode ser aprovada também a proposta de um plebiscito nacional para que os estudantes decidiam se querem eleições diretas ou não, idéia que encontra menos resistência em setores que apoiam o PC do B. "A eleição direta não é uma tática para derrotar o PC do B, mas sim uma forma de restabelecer o contato da UNE com a verdadeira base do movimento estudantil ", afirma Rodrigo Abel, 24, candidato da tendência Articulação na Luta (PT) à presidência da entidade. O atual presidente da UNE, Wadson Ribeiro, 25, é contra essas mudanças. "Achamos que, no movimento estudantil, essa (eleições diretas) não é a maneira mais democrática de escolher o presidente", diz Ribeiro. A discussão sobre o fim do monopólio das entidades estudantis na emissão das carteirinhas de estudante está sendo proposta também por entidades de oposição a atual diretoria. Os estudantes devem fazer hoje, no centro de Goiânia, um protesto contra o apagão e a favor da CPI da corrupção. (ANTÔNIO GOIS, ENVIADO ESPECIAL A GOIÂNIA) Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Impotência: Mais remédios vão chegar no fim do ano Índice |
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