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ASSASSINADA HÁ 21 ANOS
Filhos de Maristela Just vão à ONU para prender pai, que está foragido
DE SÃO PAULO - Após 21 anos de
espera pela condenação do pai
pelo assassinato da mãe, os filhos de Maristela Just decidiram recorrer à ONU (Organização das Nações Unidas) para
que as buscas pelo comerciante, foragido há mais de 40
dias, sejam intensificadas.
José Ramos Lopes Neto foi
julgado à revelia e condenado
a 79 anos de prisão pelo assassinato da ex-mulher, Maristela, e por tentar assassinar os filhos -à época, com cinco e
dois anos- e do ex-cunhado,
em Jaboatão dos Guararapes
(Grande Recife).
Com o aval de Nathália Just,
25, e Zaldo Just, 23, a ONG Gajop (Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares) enviou, na segunda-feira passada, um comunicado
para a Relatoria Especial sobre
Independência dos Juízes e
Advogados, do Conselho de
Direitos Humanos da ONU.
O documento pede "esforço
concentrado" das polícias civil, militar, federal e Interpol
para prender Lopes Neto.
Segundo Nathália Just,o objetivo do comunicado da ONG
foi "fazer com que o caso não
caísse no esquecimento".
O comunicado será recebido em Genebra e analisado pela relatoria, que pode entrar
em contato com as autoridades brasileiras.
O caso pode ser levado à Assembleia Geral, que questionará o Brasil sobre a suposta
violação. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, afirmou que os
policiais estão fazendo buscas
e que Lopes Neto foi incluído
no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos, da Polícia
Federal, para que não possa
deixar o país.
(LUIZA BANDEIRA)
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