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Soldados do Exército são presos por desvio de munição no Rio
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
Dois soldados e um cabo do 3º
Batalhão de Infantaria do Exército, em São Gonçalo (região metropolitana do Rio), tiveram a prisão preventiva decretada no início do mês, sob a acusação de envolvimento no desvio de mil cartuchos de fuzil e cem de pistola,
que estavam armazenados em
um paiol do quartel.
A munição foi desviada no dia
12 de junho e ainda não foi recuperada. Os nomes dos militares
presos não foram revelados. Eles
estão detidos no batalhão.
Segundo o Exército, além dos
três militares, participaram da
ação um ex-soldado da unidade e
um civil, conhecido apenas pelo
apelido. O nome dos outros envolvidos não foi fornecido.
Na época do furto, 700 militares
ficaram detidos no batalhão durante dois dias para averiguação.
O inquérito policial militar que
apurou o sumiço da munição já
foi encaminhado à Justiça Militar.
Tráfico
A polícia suspeita que a munição possa estar em poder de traficantes do Comando Vermelho.
Policiais ouvidos pela Folha disseram que o reforço de operações
nas fronteiras estaduais tem reduzido a entrada de armas e de munição no Rio de Janeiro.
Devido à oferta escassa, traficantes estariam planejando invadir unidades militares para conseguir armamento e, assim, reforçar
seus arsenais.
As suspeitas levantadas pela polícia são reforçadas pelo fato de,
seis dias após o sumiço das armas,
traficantes do morro do Martins,
vizinho ao 3º Batalhão de Infantaria do Exército, terem tentado invadir o quartel.
Depois do desaparecimento da
munição e da tentativa de invasão, a polícia e o próprio Exército
reforçaram a segurança no 3º Batalhão de Infantaria.
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