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Zelador esconde ossadas em pátio de colégio, diz polícia
Segundo investigadores, ele confessou ter enterrado os corpos
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil do Paraná
encontrou, na tarde de sexta-feira, duas ossadas humanas
no pátio de um colégio estadual em Campo Mourão (a
460 km de Curitiba).
As ossadas estavam numa
fossa desativada atrás da casa do zelador do colégio, que,
segundo os investigadores,
confessou ter assassinado
duas garotas e enterrado
seus corpos no local.
O zelador, Raimundo Gregório da Silva, 52, trabalhava
há 15 anos no local e foi preso
na sexta-feira em Sarandi, a
100 km de Campo Mourão.
Ele estava foragido desde o
início da semana.
Segundo o zelador, os corpos eram da estudante Dimitria Vieira Gênero, 16, que está desaparecida há dois
anos, e de Iara Pacheco de
Oliveira, 21, desaparecida há
sete meses. A polícia mandou os ossos para análise para confirmar a versão.
Dimitria cursava a 8ª série
no colégio e desapareceu durante as férias de julho de
2008. Segundo a polícia, a
garota avisou que iria viajar
em companhia do caseiro,
mas nunca mais foi vista.
Algum tempo depois, a família recebeu mensagens de
celular de Dimitria, que dizia
que estava bem e que havia
tido um filho. As mensagens,
segundo a polícia, eram na
verdade enviadas pelo próprio zelador.
De acordo com a polícia,
Silva disse no depoimento
que matou a menina porque
era apaixonado por ela, mas
ela não o correspondia.
Já Iara, também segundo o
depoimento do zelador, dormiu com ele por dinheiro.
Depois de discutir sobre o
preço do programa, Silva matou a jovem, que não era estudante, a marretadas em
sua casa.
Apesar da confissão, policiais ainda não sabem se as
ossadas são mesmo das duas
meninas. A polícia continuará a escavar a fossa para ver
se não há outras ossadas.
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