São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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Zelador esconde ossadas em pátio de colégio, diz polícia

Segundo investigadores, ele confessou ter enterrado os corpos

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO

A Polícia Civil do Paraná encontrou, na tarde de sexta-feira, duas ossadas humanas no pátio de um colégio estadual em Campo Mourão (a 460 km de Curitiba).
As ossadas estavam numa fossa desativada atrás da casa do zelador do colégio, que, segundo os investigadores, confessou ter assassinado duas garotas e enterrado seus corpos no local.
O zelador, Raimundo Gregório da Silva, 52, trabalhava há 15 anos no local e foi preso na sexta-feira em Sarandi, a 100 km de Campo Mourão. Ele estava foragido desde o início da semana.
Segundo o zelador, os corpos eram da estudante Dimitria Vieira Gênero, 16, que está desaparecida há dois anos, e de Iara Pacheco de Oliveira, 21, desaparecida há sete meses. A polícia mandou os ossos para análise para confirmar a versão.
Dimitria cursava a 8ª série no colégio e desapareceu durante as férias de julho de 2008. Segundo a polícia, a garota avisou que iria viajar em companhia do caseiro, mas nunca mais foi vista.
Algum tempo depois, a família recebeu mensagens de celular de Dimitria, que dizia que estava bem e que havia tido um filho. As mensagens, segundo a polícia, eram na verdade enviadas pelo próprio zelador.
De acordo com a polícia, Silva disse no depoimento que matou a menina porque era apaixonado por ela, mas ela não o correspondia.
Já Iara, também segundo o depoimento do zelador, dormiu com ele por dinheiro.
Depois de discutir sobre o preço do programa, Silva matou a jovem, que não era estudante, a marretadas em sua casa.
Apesar da confissão, policiais ainda não sabem se as ossadas são mesmo das duas meninas. A polícia continuará a escavar a fossa para ver se não há outras ossadas.


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