da Reportagem Local

Para o diretor do complexo da Imigrantes, da Febem, Lucimar da Silva Souza, a cena flagrada pela TV mostrando monitores batendo em menores "é uma consequência e não a causa" do descontrole no complexo.
"Aquilo foi um excesso, gerado por descontrole emocional. Após um dia de rebelião, os monitores já haviam passado por todo o tipo de agressão, xingamentos e provocações", disse.
Na opinião de Souza, nenhum monitor, no seu equilíbrio normal, faria aquilo. "Ainda mais com a possibilidade de haver uma câmera filmando no helicóptero", disse o diretor.
Segundo o diretor, mesmo contidos, os menores poderiam estar xingando os funcionários que estavam por perto, fazendo provocações.

Processo
"É importante dizer que os funcionários não são orientados para fazer aquilo", disse Souza, que acredita, mesmo assim, que as justificativas não serão suficientes no desenrolar do processo.
"Muito embora eles apresentem todos esses fatos (provocações e agressões sofridas na rebelião), tudo caminha para que os envolvidos sejam demitidos ou acabem pedindo demissão por não suportar um processo", disse.
Segundo Souza, os pais que estavam dentro da Febem no início da rebelião no fim-de-semana são testemunhas de que os monitores não agrediram os menores.


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