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ADMINISTRAÇÃO
Entidade deve acionar Justiça
Câmara de SP quer fechar bares a 1h
da Reportagem Local
A Câmara de São Paulo aprovou
anteontem, em primeira discussão, projeto do vereador Jooji Hato (PMDB) que impede o funcionamento de bares na cidade depois da 1h.
Para entrar em vigor, a proposta
tem que passar por uma segunda
votação e ser sancionada pelo prefeito Celso Pitta (PPB).
A proposta de Hato foi uma das
cerca de 50 aprovadas numa única
sessão da Câmara. Todos esses
projetos foram elaborados por vereadores. Durante todo o primeiro
semestre, nenhum projeto de vereador foi aprovado.
Na sessão de anteontem -presidida pelo pepebista Zé Índio- nenhum projeto considerado prioritário pelo Executivo entrou em
votação, seguindo acordo fechado
esta semana com o secretário de
Governo da gestão Pitta, Edevaldo
Alves da Silva.
Pelo acordo, projetos considerados prioritários pela gestão Pitta,
principalmente os que visam a geração de mais recursos para a administração, só devem ser votados
depois do segundo turno das eleições, no dia 25 de outubro.
Para a Abredi (Associação dos
Bares e Restaurantes Diferenciados), a proposta de Hato pode gerar a demissão, no curto prazo, de
pelo menos 50 mil pessoas que
atuam no ramo.
Pelos dados da associação, cerca
de 500 mil pessoas trabalham nos
cerca de 70 mil estabelecimentos
de São Paulo.
Segundo José Américo Rocha,
diretor da associação, a entidade
vai questionar a proposta de Hato
caso a lei seja sancionada.
Na sua opinião, a proposta é inconstitucional.
A Câmara aprovou ainda na sessão de anteontem projeto do vereador Celso Cardoso (PPB) que
dispensa a concessão de alvará de
localização e de funcionamento
para edificações que abrigam templos religiosos.
Pop Center
O prefeito Celso Pitta inaugura
hoje, no Brás (região central de
São Paulo), o primeiro shopping
center voltado para o comércio
popular.
Batizado de Pop Center pela administração Pitta, o projeto de
centros de comércio popular visa
dar condições para a legalização
de ambulantes, sacoleiros, pequenos empreendedores e desempregados que queiram atuar no comércio paulistano.
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