São Paulo, sexta, 16 de outubro de 1998

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ADMINISTRAÇÃO
Entidade deve acionar Justiça
Câmara de SP quer fechar bares a 1h

da Reportagem Local

A Câmara de São Paulo aprovou anteontem, em primeira discussão, projeto do vereador Jooji Hato (PMDB) que impede o funcionamento de bares na cidade depois da 1h.
Para entrar em vigor, a proposta tem que passar por uma segunda votação e ser sancionada pelo prefeito Celso Pitta (PPB).
A proposta de Hato foi uma das cerca de 50 aprovadas numa única sessão da Câmara. Todos esses projetos foram elaborados por vereadores. Durante todo o primeiro semestre, nenhum projeto de vereador foi aprovado.
Na sessão de anteontem -presidida pelo pepebista Zé Índio- nenhum projeto considerado prioritário pelo Executivo entrou em votação, seguindo acordo fechado esta semana com o secretário de Governo da gestão Pitta, Edevaldo Alves da Silva.
Pelo acordo, projetos considerados prioritários pela gestão Pitta, principalmente os que visam a geração de mais recursos para a administração, só devem ser votados depois do segundo turno das eleições, no dia 25 de outubro.
Para a Abredi (Associação dos Bares e Restaurantes Diferenciados), a proposta de Hato pode gerar a demissão, no curto prazo, de pelo menos 50 mil pessoas que atuam no ramo.
Pelos dados da associação, cerca de 500 mil pessoas trabalham nos cerca de 70 mil estabelecimentos de São Paulo.
Segundo José Américo Rocha, diretor da associação, a entidade vai questionar a proposta de Hato caso a lei seja sancionada.
Na sua opinião, a proposta é inconstitucional.
A Câmara aprovou ainda na sessão de anteontem projeto do vereador Celso Cardoso (PPB) que dispensa a concessão de alvará de localização e de funcionamento para edificações que abrigam templos religiosos.

Pop Center
O prefeito Celso Pitta inaugura hoje, no Brás (região central de São Paulo), o primeiro shopping center voltado para o comércio popular.
Batizado de Pop Center pela administração Pitta, o projeto de centros de comércio popular visa dar condições para a legalização de ambulantes, sacoleiros, pequenos empreendedores e desempregados que queiram atuar no comércio paulistano.



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