|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fim da seca agrava doença em Recife
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
E CAMPO GRANDE
As secretarias municipais da
Saúde de Recife e Campo Grande
afirmam que o aumento da dengue nas cidades não se deve a problemas financeiros.
"Os recursos foram suficientes",
disse a diretora de epidemiologia
e vigilância à saúde da Secretaria
de Recife, Tereza Maciel Lyra.
O órgão atribui o aumento do
número de casos (2.530 em 2001
para 36.523 neste ano) a um "conjunto de fatores": fim do período
de seca, má condição social da população, fluxo de turistas, medo
da violência (que dificultaria o
acesso de agentes às casas) e problemas de abastecimento, que levam moradores a estocar água.
Até 2001, o combate à doença tinha cerca de 400 agentes contratados por um ano. Neste ano, a
prefeitura contratou 768 pessoas
por três anos, e a União liberou R$
43 mil para a contratar agentes.
Em 2001, a dengue atingiu 11.115
pessoas no Estado, com 18 casos
hemorrágicos e uma morte. Neste
ano, até o fim da semana passada,
já havia 85.848 casos (327 hemorrágicos) e 17 mortes.
Já a secretaria de Campo Grande cita como problemas o não-recebimento de 2.500 tampas de
caixas-d'água e de um triturador
de pneus, mas não reclama de falta de verba. Para este verão, o
combate terá 1.261 agentes, 30% a
mais do que no verão passado.
Neste ano, houve cerca de 13 mil
casos da doença em Campo
Grande, o que equivale a 2% dos
660 mil habitantes da cidade.
Texto Anterior: Dengue: Cidades em situação grave cobram verbas Próximo Texto: Outro lado: Verba será liberada após contratação de agentes, diz Funasa Índice
|