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OUTRO LADO
Investigados negam ligação com traficantes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A assessoria do STJ (Superior
Tribunal de Justiça) informou
ontem, após a reunião que decidiu pela abertura de procedimento administrativo, que o
ministro Vicente Leal de Araújo não daria entrevista.
Na sexta-feira, Araújo divulgou nota em que nega ter recebido influências para conceder
habeas corpus ao traficante
Leonardo Dias Mendonça.
No texto, o ministro diz que
julgou um habeas corpus "em
favor" de Mendonça por ter
constatado "excesso de prazo
na formação de culpa" -a prisão preventiva já havia se prolongado demasiadamente- e
que outros réus da mesma ação
já estavam em liberdade.
Também na sexta, o juiz federal Luiz Fernando da Costa
Tourinho Neto, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª
Região, divulgou nota. No texto, afirmou que emitiu voto favorável ao traficante porque a
prisão preventiva não cumpria
os preceitos da legislação penal.
"Entendo que todo indivíduo
só pode sofrer restrição à liberdade se os pressupostos necessários estão presentes", diz a
nota de Tourinho Neto.
O desembargador federal
Eustáquio Silveira, outro citado
nos relatórios de grampos da
Polícia Federal, disse também
em nota que nunca concedeu
habeas corpus a Mendonça.
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