São Paulo, sábado, 17 de janeiro de 2009

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JUSTIÇA

Boate Bahamas não é casa de prostituição, diz TJ

CAROLINA FARIAS
DA FOLHA ONLINE

O empresário Oscar Maroni Filho, proprietário da boate Bahamas e de um prédio interditado pela prefeitura na região do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foi absolvido pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo da acusação de manter casa de prostituição.
Maroni chegou a ficar preso por pouco mais de um mês em 2007 sob a acusação de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas.
A boate Bahamas foi interditada pela prefeitura em julho de 2007 e teve o alvará de funcionamento cassado. No mesmo mês, a prefeitura também lacrou o hotel do empresário, alegando que o projeto e o fim comercial do edifício não condiziam com os documentos aprovados para a obra. Os imóveis permanecem interditados, e Maroni tenta na Justiça, no âmbito cível, reabrir os estabelecimentos.
A decisão do TJ, de segunda instância, é do dia 16 de dezembro de 2008. O Ministério Público ainda tem possibilidade de entrar com recurso.
Segundo o advogado do empresário, Mauro Otavio Nacif, o tribunal entendeu que as prostitutas que ficavam na boate não tinham vínculo com o lugar. "O tribunal disse que esse lugar [Bahamas], apesar de não ser um convento e de ser lugar onde vão prostitutas, não tinha "tóxico", menor [de 18 anos], e ele foi absolvido. O lugar não foi caracterizado como casa de prostituição", disse.


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