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JUSTIÇA
Boate Bahamas não é casa de prostituição, diz TJ
CAROLINA FARIAS
DA FOLHA ONLINE
O empresário Oscar Maroni Filho, proprietário da
boate Bahamas e de um
prédio interditado pela
prefeitura na região do aeroporto de Congonhas, na
zona sul de São Paulo, foi
absolvido pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo da acusação de manter
casa de prostituição.
Maroni chegou a ficar
preso por pouco mais de
um mês em 2007 sob a
acusação de favorecimento e exploração da prostituição, formação de quadrilha e tráfico de pessoas.
A boate Bahamas foi interditada pela prefeitura
em julho de 2007 e teve o
alvará de funcionamento
cassado. No mesmo mês, a
prefeitura também lacrou
o hotel do empresário, alegando que o projeto e o fim
comercial do edifício não
condiziam com os documentos aprovados para a
obra. Os imóveis permanecem interditados, e Maroni tenta na Justiça, no
âmbito cível, reabrir os estabelecimentos.
A decisão do TJ, de segunda instância, é do dia
16 de dezembro de 2008. O
Ministério Público ainda
tem possibilidade de entrar com recurso.
Segundo o advogado do
empresário, Mauro Otavio
Nacif, o tribunal entendeu
que as prostitutas que ficavam na boate não tinham
vínculo com o lugar. "O
tribunal disse que esse lugar [Bahamas], apesar de
não ser um convento e de
ser lugar onde vão prostitutas, não tinha "tóxico",
menor [de 18 anos], e ele
foi absolvido. O lugar não
foi caracterizado como casa de prostituição", disse.
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