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ESTRADAS
Intervenção, entre os quilômetros 23 e 26, deve começar em quatro meses
Castello Branco terá quarta faixa no acesso a Alphaville
DO "AGORA"
A rodovia Castello Branco ganhará mais uma faixa em seu trecho de maior movimento, em Barueri, onde ficam os acessos para
Alphaville e Tamboré.
A quarta faixa será adotada nos
dois sentidos, entre os quilômetros 23 e 26, para aliviar o trânsito
no ponto mais crítico da estrada,
que faz a ligação entre a capital e o
oeste do Estado de São Paulo.
A construção -decidida depois de uma reunião entre a Prefeitura de Barueri (Grande São
Paulo) e a ViaOeste, que administra a estrada- cumpre critérios
do contrato de concessão, que determina a criação de uma faixa
adicional sempre que houver aumento no volume de tráfego.
Pelo acordo, a ViaOeste tem 60
dias para avaliar o custo da obra e
o impacto na área. A proposta deve em seguida ser apresentada ao
Ministério Público. Segundo o
promotor Marcos Lyra, de Barueri, a intervenção deve começar
em, no máximo, quatro meses.
"Antes de propor a ação, chamei a
ViaOeste para discutir a previsão
contratual e eles aceitaram."
O presidente da SIA (Sociedade
Alphaville-Tamboré), Guilherme
Martinez, disse que essa é uma
reivindicação antiga dos moradores, que procuraram a Justiça para
resolver o problema. "A ViaOeste
não está fazendo favor nenhum,
está cumprindo finalmente o contrato. Essa é uma briga nossa há
mais de cinco anos e finalmente
melhorará um pouco a situação."
A ViaOeste, que gerencia também trechos da Raposo Tavares, é
a mesma empresa que construiu
(por obrigação contratual) duas
pistas marginais, uma por sentido, para desafogar os acessos a Alphaville e Barueri. Mas nas novas
pistas, abertas em 2001, é cobrado
pedágio. A tarifa atual é de R$ 5,40
em cada sentido, por 11 quilômetros de via. As estradas são concedidas pelo governo estadual.
Na época da inauguração das
marginais da Castello, moradores
fizeram diversos protestos por
causa da tarifa e do fechamento
de alguns acessos para Barueri na
pista que não tem cobrança.
O presidente da ViaOeste, José
Braz Cioffi, afirmou que a decisão
de fazer a quarta faixa não foi motivada pela pressão da prefeitura e
do Ministério Público. "A obra será feita porque precisa ser feita."
O gestor de atendimento da empresa, Odair Tafarelo, disse que a
via suporta até 5.500 veículos por
hora, mas, nesses três quilômetros, chega a receber 8.000.
Tafarelo afirmou que a abertura
de uma quarta faixa não solucionará o problema e aliviará somente um pouco o trânsito. "Vamos
estudar outras propostas porque
essa não será definitiva."
O principal problema será alargar a pista na ponte Guilherme de
Almeida, no km 24. "São 500 metros de extensão que terão de ser
alargados. A ponte deverá ser reforçada para receber carga pesada."
(GIOVANNA BALOGH)
Colaborou a Reportagem Local
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