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Adeptos de restaurante fast food vão a estabelecimentos uma vez por semana
DA REPORTAGEM LOCAL
Na classe A (a mais rica), uma
em cada quatro pessoas diz freqüentar restaurantes de fast
food. Em média, ela vai a esses
lugares duas vezes por mês.
Somando todas as classes sociais no Brasil, 14% das pessoas
têm o hábito de fazer refeições
rápidas nesse tipo de restaurante. As idas são quatro por
mês -ou, em média, uma a cada semana.
A classe E (a mais pobre), de
acordo com a pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Bariátrica e Metabólica, não
freqüenta esses locais.
Para determinar as classes
socioeconômicas, o estudo em
questão, que foi domiciliar,
considerou a escolaridade do
chefe de família e os chamados
itens de conforto das casas, como a quantidade de empregados, banheiros e carros.
Os restaurantes de fast food
têm, quase sempre, cardápios
baseados em frituras, como batatas fritas e hambúrgueres.
Nutricionistas dizem que não
há problema em consumir esse
tipo de alimento, desde que seja
esporadicamente.
No final de 2006, a ProTeste,
uma entidade de defesa do consumidor, avaliou 21 marcas de
hambúrgueres brasileiros e
constatou que cinco tinham níveis de gordura trans que variaram de 4% a 10%. Para não
comprometer a saúde, os médicos dizem que a ingestão diária
desse tipo de gordura não pode
superar 1% da dieta.
Uma das recomendações dos
nutricionistas é que sejam feitos lanches leves entre as três
principais refeições do dia.
A pesquisa mostrou, porém,
que 36% dos brasileiros "beliscam" fora das refeições e dos
lanches recomendados. Eles
comem principalmente chocolate, biscoito recheado, coxinha, pastel, bolo, pipoca, doce
de leite e bala. O índice vai de
40% na classe A a 10% na classe
E.
(RW)
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