São Paulo, domingo, 17 de fevereiro de 2008

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Adeptos de restaurante fast food vão a estabelecimentos uma vez por semana

DA REPORTAGEM LOCAL

Na classe A (a mais rica), uma em cada quatro pessoas diz freqüentar restaurantes de fast food. Em média, ela vai a esses lugares duas vezes por mês.
Somando todas as classes sociais no Brasil, 14% das pessoas têm o hábito de fazer refeições rápidas nesse tipo de restaurante. As idas são quatro por mês -ou, em média, uma a cada semana.
A classe E (a mais pobre), de acordo com a pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, não freqüenta esses locais.
Para determinar as classes socioeconômicas, o estudo em questão, que foi domiciliar, considerou a escolaridade do chefe de família e os chamados itens de conforto das casas, como a quantidade de empregados, banheiros e carros.
Os restaurantes de fast food têm, quase sempre, cardápios baseados em frituras, como batatas fritas e hambúrgueres. Nutricionistas dizem que não há problema em consumir esse tipo de alimento, desde que seja esporadicamente.
No final de 2006, a ProTeste, uma entidade de defesa do consumidor, avaliou 21 marcas de hambúrgueres brasileiros e constatou que cinco tinham níveis de gordura trans que variaram de 4% a 10%. Para não comprometer a saúde, os médicos dizem que a ingestão diária desse tipo de gordura não pode superar 1% da dieta.
Uma das recomendações dos nutricionistas é que sejam feitos lanches leves entre as três principais refeições do dia.
A pesquisa mostrou, porém, que 36% dos brasileiros "beliscam" fora das refeições e dos lanches recomendados. Eles comem principalmente chocolate, biscoito recheado, coxinha, pastel, bolo, pipoca, doce de leite e bala. O índice vai de 40% na classe A a 10% na classe E. (RW)


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