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Horário de verão termina nos 10 Estados e no DF
Na 37ª edição da medida, após 125 dias de vigência da mudança, relógios tiveram de ser atrasados em uma hora
Dados preliminares indicam ter havido queda de 4,2% na quantidade máxima de energia consumida em
certo momento do dia
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O horário de verão terminou
à 0h de hoje, quando os relógios
tiveram de ser atrasados em
uma hora nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito Federal.
A 37ª edição da medida, implantada pela primeira vez em
1931 e que teve seu 22º ano consecutivo pós-regime militar,
acumulou 125 dias de vigência
-desde 14 de outubro de 2007.
O principal objetivo do governo com a implantação do
horário de verão é permitir
economia de energia elétrica.
O ONS (Operador Nacional
do Sistema Elétrico) afirma
que os resultados preliminares
indicam ter havido uma redução de 4,2% na demanda
-quantidade máxima de energia consumida em um determinado momento do dia- nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
O dado corresponde a 1.557
MW (megawatts) -praticamente 60% da demanda do
município do Rio de Janeiro.
Na região Sul, a diminuição da
demanda foi de 4,8%.
O horário de verão teve 13
dias a mais do que em 2006,
quando foram economizados
R$ 50 milhões, de acordo com a
avaliação do governo.
A justificativa para a mudança do horário nesta época é a alta da demanda em razão do
crescimento da produção industrial às vésperas do Natal e,
também, da utilização de ar-condicionado devido ao calor.
O governo avalia que a redução de demanda é proporcionada por uma combinação de fatores: mudança de comportamento dos consumidores, fim
da jornada de trabalho com luz
natural e retardo do início de
uso da iluminação pública.
Além disso, ele reduz a concentração no consumo de energia, especialmente nos horários
de pico. Em vez de vários consumidores ligarem aparelhos
elétricos ao mesmo tempo, a
demanda acaba diluída e tem
menor impacto no sistema.
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