|
Texto Anterior | Índice
Promotor denuncia investigadora
por extorsão à gangue da batida
da Reportagem Local
A investigadora Tereza Cristine
Edaes Ulian, 34, foi denunciada
criminalmente ontem pela Ministério Público Estadual sob as acusações de concussão (crime do
funcionário público que exige
propina) e de extorquir jóias, R$
9.000, aparelhos eletrodomésticos
e roupas da gangue da batida
-formada por ladrões que batiam em carros de mulheres para
depois assaltá-las.
O Ministério Público também
requisitou a manutenção da prisão preventiva da policial. A denúncia foi entregue à 9ª Vara Criminal de São Paulo -um de seus
juízes irá decidir se acolhe ou não
a denúncia e o pedido de manutenção da prisão preventiva.
Caso a denúncia da promotoria
seja aceita, é instaurado o processo contra Tereza, que passa a ser
ré. Segundo o promotor Mário Limongi, foram requisitadas apurações sobre um outro caso de extorsão à gangue que envolve policiais civis de São Vicente (SP).
Tereza, que está presa, alega inocência. Ela foi reconhecida por um
PM, que a teria visto deter membros da gangue. Tereza diz que
não poderia ter feito isso porque
estava em casa com o filho.
O fato ocorreu entre a noite do
dia 4 e madrugada do dia 5 de dezembro num posto de gasolina da
Vila Mariana (zona sudoeste de
SP). Dois ex-policiais civis e um
investigador teriam participado.
Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, a propina foi paga em
duas prestações. A primeira foi
entregue no dia da detenção, e a
segunda, uma semana depois. Como garantia do último pagamento, os policiais ficaram com o Gol
de Robson de Jesus Garcia, 19, um
dos membros da gangue.
Tereza havia sido indiciada pela
corregedoria sob acusação de extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal, cárcere privado, formação de quadrilha e prevaricação.
(MG)
Texto Anterior | Índice
|