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Reforma da calçada na av. Paulista causa novas interdições
Faixas de pedestres foram reposicionadas a 30 metros dos cruzamentos e pontos de ônibus são deslocados pela avenida
O bloqueio ocorre nos sentidos Consolação e Paraíso; trânsito na região deve voltar a sofrer impacto com as medidas adotadas
DA REDAÇÃO
O motorista que trafegar pela
avenida Paulista nesta segunda-feira vai precisar enfrentar
o impacto que as novas interdições para a reforma nas calçadas causarão no trânsito.
O bloqueio ocorre na faixa da
direita em três trechos: no sentido Consolação, será entre a
rua Professor Otávio Mendes e
a alameda Ministro Rocha Azevedo e entre as ruas Bela Cintra
e Consolação. No sentido Paraíso, entre as ruas Padre João
Manuel e Pamplona.
Essas mudanças devem durar 60 dias, segundo a CET
(Companhia de Engenharia de
Tráfego).
Para o especialista de trânsito da CET, Ager Pereira Gomes,
o congestionamento na região
deve melhorar no sentido Consolação porque o trecho entre a
Ministro Rocha Azevedo e a rua
Augusta, que era o mais crítico,
foi liberado. "Mas no sentido
Paraíso, o trânsito deve continuar como está."
Mas, para o taxista Rodolfo
Pinheiro, a avenida vai ficar
"intransitável." "Vou demorar
uma hora para percorrê-la."
De acordo com a companhia,
os motoristas que seguem no
sentido Consolação, podem
utilizar as ruas Treze de Maio,
Cincinato Braga, São Carlos do
Pinhal e Antônio Carlos como
alternativa. No sentido Centro,
podem escolher a rua Vergueiro e avenida Liberdade.
Além dos motoristas, a interdição também afeta os pedestres. Algumas calçadas afinaram e as faixas de pedestres estão sendo reposicionadas a 30
metros dos cruzamentos. Pontos de ônibus também foram
deslocados ao longo da avenida.
"Não tem nada sinalizado.
Fiquei preocupada para ver se o
ônibus passava", diz a diarista
Lúcia Souza, 31.
"Está tudo confuso. Não sei
mais por onde andar", reclama
Suzana Adache, 31.
Apesar de não estar contente
com as obras, a aposentada Ivete Roitman diz que elas são fundamentais. "Se não houver
transtorno, não vai melhorar."
Colaborou MARIA CAROLINA NOMURA , da
Reportagem Local
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