São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 2008

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Reforma da calçada na av. Paulista causa novas interdições

Faixas de pedestres foram reposicionadas a 30 metros dos cruzamentos e pontos de ônibus são deslocados pela avenida

O bloqueio ocorre nos sentidos Consolação e Paraíso; trânsito na região deve voltar a sofrer impacto com as medidas adotadas

DA REDAÇÃO

O motorista que trafegar pela avenida Paulista nesta segunda-feira vai precisar enfrentar o impacto que as novas interdições para a reforma nas calçadas causarão no trânsito.
O bloqueio ocorre na faixa da direita em três trechos: no sentido Consolação, será entre a rua Professor Otávio Mendes e a alameda Ministro Rocha Azevedo e entre as ruas Bela Cintra e Consolação. No sentido Paraíso, entre as ruas Padre João Manuel e Pamplona. Essas mudanças devem durar 60 dias, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Para o especialista de trânsito da CET, Ager Pereira Gomes, o congestionamento na região deve melhorar no sentido Consolação porque o trecho entre a Ministro Rocha Azevedo e a rua Augusta, que era o mais crítico, foi liberado. "Mas no sentido Paraíso, o trânsito deve continuar como está." Mas, para o taxista Rodolfo Pinheiro, a avenida vai ficar "intransitável." "Vou demorar uma hora para percorrê-la."
De acordo com a companhia, os motoristas que seguem no sentido Consolação, podem utilizar as ruas Treze de Maio, Cincinato Braga, São Carlos do Pinhal e Antônio Carlos como alternativa. No sentido Centro, podem escolher a rua Vergueiro e avenida Liberdade.
Além dos motoristas, a interdição também afeta os pedestres. Algumas calçadas afinaram e as faixas de pedestres estão sendo reposicionadas a 30 metros dos cruzamentos. Pontos de ônibus também foram deslocados ao longo da avenida. "Não tem nada sinalizado.
Fiquei preocupada para ver se o ônibus passava", diz a diarista Lúcia Souza, 31.
"Está tudo confuso. Não sei mais por onde andar", reclama Suzana Adache, 31. Apesar de não estar contente com as obras, a aposentada Ivete Roitman diz que elas são fundamentais. "Se não houver transtorno, não vai melhorar."


Colaborou MARIA CAROLINA NOMURA , da Reportagem Local


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