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Órgão não vê
solução rápida
em São Paulo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
"São Paulo é um desafio sem
alternativa a curto prazo." Foi
assim que Anselmo Carvalho,
coordenador do DCA (Departamento da Criança e do Adolescente), ligado à secretaria de
Direitos Humanos do Ministério da Justiça, resumiu a situação das instituições que atendem jovens infratores no Estado. Para ele, São Paulo passou
muitos anos sem investir no setor e não conseguirá, a curto
prazo, solucionar a questão.
Ele citou ainda as denúncias
de maus-tratos existentes na
Febem (Fundação Estadual do
Bem-Estar do Menor).
A Febem foi visitada, em
março deste ano, pela Comissão de Direitos Humanos da
Câmara dos Deputados, que
considerou a situação de quatro unidades de São Paulo como a pior entre 19 instituições
vistoriadas em seis Estados.
Até o final de 2002, a Secretaria do Desenvolvimento Social
quer desativar os complexos de
Franco da Rocha e do Tatuapé.
A secretaria disse estar construindo unidades no interior
visando reduzir a superlotação
na capital. O secretário do Desenvolvimento Social de São
Paulo, Edsom Ortega, disse,
por meio de sua assessoria, que
só vai se manifestar após receber o relatório do Ministério da
Justiça.
(LC)
Colaborou a Reportagem Local
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