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Em BH, prefeito petista recebe
nota 5,3 e se diz vítima das chuvas
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Após um ano e quatro meses de
gestão, a avaliação do prefeito de
Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), apresentou oscilações e variação desfavoráveis em
relação a dezembro de 2002, revela pesquisa Datafolha, de 31 de
março. Sua nota média foi 5,3.
Oscilou negativamente dois
pontos percentuais (de 35% para
33%) na opinião dos que o aprovam. A avaliação negativa subiu
de 11% para 15%. Fora da margem
de erro da pesquisa, que é de cinco pontos percentuais, a parcela
da população que considera a gestão regular caiu de 44% para 38%.
Desde a semana passada, Pimentel é o prefeito de fato. Até então, estava como prefeito interino,
já que seu antecessor, Célio de
Castro, também do PT, estava de
licença por causa de um derrame
cerebral. Está agora aposentado.
O economista Pimentel segue à
risca a linha política de seu antecessor, ao qual está ligado desde
que o PT chegou à prefeitura, em
1993. Célio se reelegeu em 2000
com a proposta de ampliar as
alianças políticas com partidos e
com a sociedade organizada.
A principal crítica que o líder da
oposição, vereador Alexandre
Gomes (PSDB), faz é em relação
ao que chama de "falta de ousadia" para realizar grandes obras.
Conhecedor dessa crítica desde
a eleição de 2000, o PT desencadeou uma obra de R$ 74 milhões,
que é a recuperação da lagoa da
Pampulha. Demais projetos dependem de financiamentos.
"A avaliação que faço é positiva", disse Pimentel, que analisou
o resultado da pesquisa considerando os "muitos problemas" que
enfrentou em janeiro e fevereiro
por causa das chuvas e seus danos
à cidade. "Apesar da calamidade
meteorológica e dos problemas
ocasionados, agimos para amenizar os riscos. Boa parte da população entendeu isso."
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