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Suspeito tem RGs como Ademar, Admar e Adimar
DA AGÊNCIA FOLHA
O pedreiro preso na semana
passada sob a suspeita de ter estuprado e matado seis jovens
na cidade de Luziânia (GO) já
apresentou três identidades
com grafias diferentes do primeiro nome -Ademar, Adimar
e Admar Jesus da Silva.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de Goiás, esse
problema dificultou a identificação dele e a sua prisão por
tentativa de homicídio na Bahia. Para a Polícia Civil de GO, o
nome verdadeiro é Ademar.
Silva havia sido detido no
Distrito Federal em 2005 e
condenado por violência sexual
contra dois meninos -pelo crime ficou preso quatro anos.
Nesse caso, o nome que consta
do processo é Adimar.
O pedreiro obteve progressão para o regime aberto e foi
solto pela Justiça em 23 de dezembro do ano passado, apesar
de haver uma ordem de prisão
contra ele expedida no Nordeste, mas em nome de Ademar.
Em 30 de dezembro, uma semana depois da libertação, desapareceu o primeiro dos seis
jovens de Luziânia que teriam
sido mortos por ele. No fim de
semana passado, Silva foi preso
-em um documento encontrado, ele era chamado de Admar.
A polícia informou que foi
decretado segredo de Justiça
sobre a investigação e que, por
isso, não poderia mais fornecer
informações sobre o caso. Em
conjunto com policiais da Bahia, eles vão investigar o período em que o pedreiro viveu no
Nordeste.
(FELIPE BÄCHTOLD)
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