São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 2000

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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice GRANDE SÃO PAULO Greve da saúde atinge dez hospitais A greve dos servidores da saúde, que entra hoje em seu sexto dia, atinge pelo menos dez dos 22 hospitais estaduais da Grande São Paulo. No interior, 12 hospitais estaduais aderiram ao movimento, de acordo com o sindicato dos trabalhadores. Levantamento feito pela Folha, com base nos índices de paralisação divulgados pelo sindicato, mostra que pelo menos 6.650 pessoas deixaram de ser atendidas na Grande São Paulo ontem. No total, estão paralisados cerca de 17 mil trabalhadores, segundo a entidade, e menos de mil, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. A secretaria avaliou ontem que a greve não tem causado nenhum transtorno aos usuários do sistema de saúde pública. O governo não está controlando o número de atendimentos em suas unidades. Hoje de manhã, os secretários da Saúde, José da Silva Guedes, e do Governo, Antonio Angarita, se reúnem com representantes dos funcionários para tentar colocar fim à paralisação. A reunião deve ter início às 9h, no Palácio dos Bandeirantes. Os servidores da saúde reivindicam reajuste salarial de 67,8%, extensão da jornada de trabalho de 30 horas para funcionários administrativos e reajuste do vale-refeição, de R$ 2, para R$ 8,40. A secretaria não informou ontem qual a proposta que os secretários deverão apresentar aos grevistas. Os servidores ameaçam paralisar o Hospital de Heliópolis hoje, logo após a reunião. A unidade faz uma média de 1.100 atendimentos por dia. Amanhã, às 11h, o Sindsaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos do Estado de São Paulo) promove uma assembléia geral dos servidores, no vão livre do Masp. Logo depois da assembléia, os servidores da saúde devem seguir em passeata até a Assembléia Legislativa. Servidores estaduais de outros setores devem participar do protesto. (DA REPORTAGEM LOCAL Texto Anterior: Panorâmica: Paralisação aumenta movimento Próximo Texto: Escritora Verna Vugteveen morre aos 88 anos Índice

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