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Campus de Ribeirão limita manifestações
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O prefeito do campus da
USP (Universidade de São
Paulo) em Ribeirão Preto,
Moacyr Antônio Mestriner,
limitou a greve no local, impedindo que sejam realizadas manifestações no restaurante central.
Os professores e funcionários do campus entraram em
greve no dia 27 de abril. Ontem, a adesão era de 80%, de
acordo com o sindicato. A
diretoria do campus não forneceu dados sobre a greve.
São 630 professores e 1.460
funcionários no total.
De acordo com Sandra
Bernardo, diretora do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), a medida
tem o objetivo de conter a
paralisação.
"Essa atitude irritou bastante os trabalhadores. Isso
foi feito para retaliar a greve", disse Sandra.
A Adusp (Associação dos
Docentes da USP) informou
que a alternativa apresentada pela prefeitura para a realização de assembléias foi a
capela da universidade em
Ribeirão.
O prefeito afirma que a
medida não tem o objetivo
de proibir as manifestações.
Segundo ele, a medida foi
tomada por causa de funcionários do restaurante que
não aderiram à greve. Eles
estariam se sentindo constrangidos com as manifestações feitas no local.
"Temos de respeitar o direito de cada um", disse.
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