São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 2000


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Campus de Ribeirão limita manifestações

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O prefeito do campus da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto, Moacyr Antônio Mestriner, limitou a greve no local, impedindo que sejam realizadas manifestações no restaurante central.
Os professores e funcionários do campus entraram em greve no dia 27 de abril. Ontem, a adesão era de 80%, de acordo com o sindicato. A diretoria do campus não forneceu dados sobre a greve. São 630 professores e 1.460 funcionários no total.
De acordo com Sandra Bernardo, diretora do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), a medida tem o objetivo de conter a paralisação.
"Essa atitude irritou bastante os trabalhadores. Isso foi feito para retaliar a greve", disse Sandra.
A Adusp (Associação dos Docentes da USP) informou que a alternativa apresentada pela prefeitura para a realização de assembléias foi a capela da universidade em Ribeirão.
O prefeito afirma que a medida não tem o objetivo de proibir as manifestações.
Segundo ele, a medida foi tomada por causa de funcionários do restaurante que não aderiram à greve. Eles estariam se sentindo constrangidos com as manifestações feitas no local.
"Temos de respeitar o direito de cada um", disse.


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