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SISTEMA PRISIONAL
Para ele, questão interna motivou rebelião
Após motim com 5 mortos, Alckmin destaca redução no número de fugas
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA
Um dia depois do final da rebelião que resultou na morte de cinco presos na penitenciária de Presidente Venceslau (620 km de SP),
o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) celebrou o fato de não ter
havido nenhuma fuga no local.
Alckmin voltou a dizer que as
mortes ocorreram por uma questão interna entre os presos. "Ninguém escapou, infelizmente presos morreram pelos próprios presos, em questão interna", afirmou
durante evento, ontem, no Palácio dos Bandeirantes.
Alckmin comemorou ainda o
baixo índice de fugas no ano passado nas penitenciárias do Estado, que foi de 0,13%, segundo ele.
O governador voltou ainda a
negar uma crise no sistema prisional. Segundo ele, o problema
mais grave era a superlotação nas
cadeias -o que, diz ele, já vem
sendo resolvido.
Também rebateu as críticas do
especialista em políticas públicas
de segurança Wálter Maierovich,
que afirmou que o governo divulgava afirmações falsas ao dizer,
em ocasiões anteriores, que o
PCC havia acabado.
"Não sei quem disse que o PCC
tinha acabado, nunca se pôde dizer isso isso. É uma luta permanente, você tem batalhas todo dia,
e a gente tem que enfrentar", disse. O diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o
Crime Organizado), Godofredo
Bittencourt, disse em novembro
de 2002 que o PCC era "uma organização falida e desmantelada".
Rebelião
A Secretaria da Administração
Penitenciária de São Paulo informou ontem que 35 presos da Penitenciária de Presidente Venceslau, entre eles os líderes da rebelião, foram transferidos para outras unidades do Estado.
Ontem à tarde, engenheiros da
Secretaria da Administração Penitenciária permaneciam no presídio fazendo levantamento dos
prejuízos causados pela rebelião.
Segundo funcionários, praticamente tudo foi destruído.
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