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MINAS GERAIS
Instrutor de parapente morre ao cair de altura de 300 metros
BRENO COSTA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA
FOLHA
Um representante de vendas de 38 anos morreu na
tarde de anteontem após cair
de uma altura de cerca de
300 metros, durante vôo de
parapente em Minas Gerais.
O acidente com Jefferson
Gonçalves Azevedo, que era
instrutor de vôo, ocorreu durante encontro de praticantes de vôo livre, em Raul Soares (180 km de BH). Segundo
parentes, ele tinha 12 anos de
experiência no esporte.
No parapente (um híbrido
de asa-delta e pára-quedas),
o praticante fica planando,
apoiado em uma espécie de
cadeira, içada por uma vela
retangular de nylon.
As causas ainda não foram
esclarecidas. Parentes e colegas ressaltaram a experiência do instrutor e disseram
que ele pode ter passado mal,
o que teria impedido a abertura do pára-quedas reserva.
Seu irmão, Jonatan Azevedo, 40, disse que ele não tinha problemas de saúde. Na
certidão de óbito, a causa foi
apontada como decorrente
de fraturas nas costas.
Azevedo planou por cerca
de 30 minutos antes do problema com o equipamento.
Ao tentar frear o parapente,
quando se aproximava do local do pouso, o parapente sofreu um "colapso", disse
Adão Galinari, um dos organizadores do encontro.
Não há uma legislação que
normatize as regras e as condições de segurança necessárias para a prática de esportes radicais no Brasil. As entidades oficiais de cada modalidade são as responsáveis
pela regulação das práticas.
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