São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2008

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MINAS GERAIS

Instrutor de parapente morre ao cair de altura de 300 metros

BRENO COSTA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA

Um representante de vendas de 38 anos morreu na tarde de anteontem após cair de uma altura de cerca de 300 metros, durante vôo de parapente em Minas Gerais.
O acidente com Jefferson Gonçalves Azevedo, que era instrutor de vôo, ocorreu durante encontro de praticantes de vôo livre, em Raul Soares (180 km de BH). Segundo parentes, ele tinha 12 anos de experiência no esporte.
No parapente (um híbrido de asa-delta e pára-quedas), o praticante fica planando, apoiado em uma espécie de cadeira, içada por uma vela retangular de nylon.
As causas ainda não foram esclarecidas. Parentes e colegas ressaltaram a experiência do instrutor e disseram que ele pode ter passado mal, o que teria impedido a abertura do pára-quedas reserva.
Seu irmão, Jonatan Azevedo, 40, disse que ele não tinha problemas de saúde. Na certidão de óbito, a causa foi apontada como decorrente de fraturas nas costas.
Azevedo planou por cerca de 30 minutos antes do problema com o equipamento. Ao tentar frear o parapente, quando se aproximava do local do pouso, o parapente sofreu um "colapso", disse Adão Galinari, um dos organizadores do encontro.
Não há uma legislação que normatize as regras e as condições de segurança necessárias para a prática de esportes radicais no Brasil. As entidades oficiais de cada modalidade são as responsáveis pela regulação das práticas.


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