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Acidente fecha marginal por 2 h
Vazamento de 1.400 litros de água oxigenada fez com que a marginal Pinheiros fosse liberada só às 12h
A carga foi despejada depois de a tampa do cilindro de carga ter explodido; o contato do produto com o asfalto produziu fumaça
WILLIAN VIEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O vazamento de uma carga
de água oxigenada de um caminhão-tanque na manhã de ontem fez com que a marginal Pinheiros ficasse fechada por cerca de duas horas. Não houve vítimas, segundo a polícia.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou a
via expressa às 9h55 e a local às
10h35, 800 metros após a ponte
João Dias, sentido Castello
Branco. Segundo a CET, perto
das 10h, havia 8,7 km de congestionamento na via local e 7,2
km na expressa. Ambas foram
liberadas após lavagem, às 12h.
Segundo o motorista do caminhão, Flávio Donizeti Rogue, 42, ele ouviu um forte barulho por volta das 9h30, após a
tampa do cilindro de carga ter
explodido, despejando no asfalto 1.400 litros de peróxido de
hidrogênio (água oxigenada). O
contato do produto com a pista
produziu fumaça, o que o assustou. Sem a licença para conduzir a carga, ele foi levado para
o 11º DP (Santo Amaro) e teve o
caminhão apreendido.
Segundo a polícia, o produto
era dejeto da limpeza de peças
metálicas da empresa Balzers,
transportados pela firma GS
Ambiental até a estação de tratamento de esgoto de Jundiaí.
O dono da firma, Geraldo
Chiavegato, há oito anos no ramo de transporte de resíduos e
que tem outros três caminhões,
negou que o veículo fosse inadequado para o transporte de
dejetos. Ele disse que não tinha
como ter certeza que o produto
era mesmo água oxigenada. "A
firma garante que o produto
não era tóxico nem corrosivo.
Mas, agora, depois disso, já não
sei mais nada", disse.
A Cetesb (agência ambiental
paulista) informou que o peróxido de hidrogênio não é tóxico
e não oferece riscos ao meio
ambiente ou à saúde humana. A
companhia chegou a divulgar
que uma mulher atrás do caminhão teria se queimado com o
produto -informação negada
pelo motorista do caminhão e
também pelo delegado que cuida do caso, Alexandre Polito.
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