São Paulo, sexta-feira, 17 de agosto de 2007

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Acidente fecha marginal por 2 h

Vazamento de 1.400 litros de água oxigenada fez com que a marginal Pinheiros fosse liberada só às 12h

A carga foi despejada depois de a tampa do cilindro de carga ter explodido; o contato do produto com o asfalto produziu fumaça

WILLIAN VIEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O vazamento de uma carga de água oxigenada de um caminhão-tanque na manhã de ontem fez com que a marginal Pinheiros ficasse fechada por cerca de duas horas. Não houve vítimas, segundo a polícia.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou a via expressa às 9h55 e a local às 10h35, 800 metros após a ponte João Dias, sentido Castello Branco. Segundo a CET, perto das 10h, havia 8,7 km de congestionamento na via local e 7,2 km na expressa. Ambas foram liberadas após lavagem, às 12h.
Segundo o motorista do caminhão, Flávio Donizeti Rogue, 42, ele ouviu um forte barulho por volta das 9h30, após a tampa do cilindro de carga ter explodido, despejando no asfalto 1.400 litros de peróxido de hidrogênio (água oxigenada). O contato do produto com a pista produziu fumaça, o que o assustou. Sem a licença para conduzir a carga, ele foi levado para o 11º DP (Santo Amaro) e teve o caminhão apreendido.
Segundo a polícia, o produto era dejeto da limpeza de peças metálicas da empresa Balzers, transportados pela firma GS Ambiental até a estação de tratamento de esgoto de Jundiaí.
O dono da firma, Geraldo Chiavegato, há oito anos no ramo de transporte de resíduos e que tem outros três caminhões, negou que o veículo fosse inadequado para o transporte de dejetos. Ele disse que não tinha como ter certeza que o produto era mesmo água oxigenada. "A firma garante que o produto não era tóxico nem corrosivo. Mas, agora, depois disso, já não sei mais nada", disse.
A Cetesb (agência ambiental paulista) informou que o peróxido de hidrogênio não é tóxico e não oferece riscos ao meio ambiente ou à saúde humana. A companhia chegou a divulgar que uma mulher atrás do caminhão teria se queimado com o produto -informação negada pelo motorista do caminhão e também pelo delegado que cuida do caso, Alexandre Polito.


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